O sedentarismo é um dos males mais comuns e também mais combatidos de nossa época, uma consequência negativa do progresso e da modernização da vida prática que paulatinamente nos fixou a um estilo de vida caracterizado pela inatividade, que pode reduzir paradoxalmente nossa expectativa de vida e que guarda relação direta com as condições econômicas e de industrialização de cada país. |
Recentemente um grupo multinacional de pesquisadores liderado por Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas publicou na conceituada revista méica The Lancet um estudo classificando os países segundo o grau de atividade média de seus habitantes, levando em conta ademais outras condições como o gênero e a idade. Por último cabe mencionar que o mínimo de atividade física recomendável é de 30 minutos de exercício moderado ao dia, 5 dias na semana ou 20 minutos de exercício intenso ao dia por 3 dias.
Estes dados foram a sua vez transformados em um mapa, pela revista The Economist, que facilita a visualização das estatísticas e permite uma leitura geral e rápida das mesmas. Destaca, primeiramente, que a inatividade parece se encontrar em relação direta com o rendimento médio que percebem os habitantes de um país, ainda que também com aspectos culturais que, como nos países árabes, impedem às mulheres de desenvolver uma vida como a que se leva no Ocidente (ao menos no que se refere a atividades de cuidado pessoal e entretenimento).
As mulheres russas, croatas, luxemburguesas, gregas e iraquianas (só para citar algumas) são mais dinâmicas do que suas contrapartes masculinas. Malta ganha a corrida para a nação mais preguiçosa, com 72% dos adultos fazendo muito pouco exercício.
O Brasil está "bem na fita" [Uhull!]: quase metade da população masculina é sedentária e mais da metade das mulheres passam bem longe de um exercício físico. Por outro lado, países muito menos industrializados como Benin, Bangladesh, Moçambique e Mongólia surpreendem pelo alto grau de atividade de sua população masculina, com mais de 90% dos homens realizando a atividade física mínima.
Estes números são preocupantes já que segundo outro estudo publicado na própria Lancet, atividade física insuficiente tem aproximadamente o mesmo efeito sobre a expectativa de vida como o fumo.
Fonte: The Atlantic.
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Comentários
@GinaAdna -- Segue Láaa :P
Constatei isso, hoje.
Sedentarismo win. :?
Deveriam fazer uma comparação de exercícios x uso de anti-deprecivos ....Seria interessante ...
O Japão me surpreendeu.
Po, foram na Bahia fazer a pesquisa... Aí não vale!!!
Esses japoneses...
Argentinos no topo da vadiagem! ^^
Achei que as brasileiras malhassem mais que os brasileiros.
Isso é coisa de pesquisadores sedentários... :roll:
Primeirão :sha: