Os países árabes têm uma péssima fama de exercer cotidianamente um tratamento desigual para as mulheres, particularmente naqueles que contam com regimes meio ou notavelmente radicais. Mas, ao que parece, tentando se desfazer deste estereótipo e buscando que as leis islâmicas se mantenham em acordo com a necessidade (ou desejo) do trabalho feminino, autoridades da Arábia Saudita anunciaram um plano que visa construir uma cidade dedicada única e exclusivamente à força trabalhista feminina. |
Ainda que suscite um avanço nos direitos da mulher naquele país, não dá para fechar os olhos para o fato de que as habitantes desta cidade dedicada exclusivamente às mulheres estariam orientadas pelas estritas leis da Charia, um código moral muçulmano caracterizado pelo rigor com que julga assuntos tão variados como a economia e as relações sexuais, a higiene e a maneira de rezar.
Assim, nessa nova circunscrição, uma espécie de apartheid moral-trabalhista, que começará a ser construído no ano que vem, concentrarão todas as mulheres sauditas que desejam trabalhar, mas que ao mesmo tempo devem estar submissas às leis islâmicas.
A cidade, empresas e fábricas serão unicamente dirigidas, mantidas e operadas por mulheres, com maior ênfase no âmbito têxtil, farmacêutico e das indústrias de processamento.
Paralelamente o governo do país anunciou sua intenção de aproveitar a força trabalhista feminina do país e que as mulheres tenham parte mais ativa no desenvolvimento nacional.
Aleluia! Já é um começo.
Fonte: Daily Mail.
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Comentários
rs rs, Se aprovarem as mini-burcas chegando 1 palmo pra cima da canela já é uma revolução no Islã Anísio. De qualquer forma é um passa a frente.
Salve Jorge! A verdadeira religião é o lucro. Como diria minha sábia avó, daqui a pouco elas vão querer sair pra balada, beber e fumar. O mundo tá perdido!!!!!!
Anizio sem querer alongar ou puxar assunto - Do contrário eu diria "Parece que vai chover hoje né?" - mas essa proposta pode ser um primeiro passo. Melhor que ficarem presas, mais do que estão, nessa condição de viverem empacotadas em burcas e sofrendo toda a sorte (é eufemismo mesmo) de tratamento por parte dos exageradamente religiosos.
O que me causa espécie, é ver que mulheres aplaudam uma iniciativa capitalista, com a única finalidade de lucrar com uma mão de obra a ser explorada. Bom seria se elas fossem mantidas nos afazeres que gostassem, e devidamente respeitadas em sua condição feminina. Aquelas que desejassem trabalhar teriam liberdade na sociedade como um todo e não segregadas em guetos.
Ahh... uma cidade só de mulheres? :?
estado laico cof, cof.
Logo a promiscuidade chega lá também
uma cidade só de mulheres... isso me faz pensar em coisas que mexem com meu corpo...
É um passo a frente sim. Eles sabem o quanto o país perde em desenvolvimento com as mulheres sem poder trabalhar, pq simplesmente não pedem sair a rua sozinhas. Esperamos que o país avance, pois seria muito bom ver aquelas pessoas que vivem de maneira tão sofrida, debaixo de regras tão rígidas de seus dirigentes serem mais livres, nem que seja só um pouquinho.
Concordo com o Fabio!
Lugar de mulher é na cozinha! Industrial, fazendo comida pra vender, trabalhando como sempre teve direito.
Na construção civil se toparem, transporte, industria, comércio.
Só o fato de permitirem que elas trabalhem já é um passo gigante. Espero que depois disso também deixem as burcas jogadas em algum baú e possam viver bem.
Sem querer fazer média, mas acho a vida das mulheres do oriente muito sofridas.
mhmm lugr de mulher eh na cozinha ...
Interessante.
Melhor que nada.