Dino Muradian, ou Dumitru Muradian, como é conhecido em seu país natal, Romênia, fez história com suas ferramentas inovadoras e técnicas de pintura pirográfica. O artista autodidata de 60 anos começou a experimentar com essa arte inspiradora em 1965, mas durante 20 anos mantinha a atividade apenas como um passatempo divertido. Foi só depois que deixou seu país, para escapar do regime comunista de Ceausescu, e viver nos EUA, que ele realmente descobriu o seu potencial como artista da pirogravura. |
Ele dedicou muito tempo para desenvolver uma nova técnica de pintura com o calor e teve até mesmo que imaginar e construir ferramentas personalizadas necessárias para criar o sombreamento e os efeitos que desejava. Ele sentia há algum tempo que poderia levar a pirogravura além de seus limites conhecidos e começou a fazê-lo. Após anos de trabalho Dino inventou uma nova técnica que queima a madeira com sombreamento, em vez de linhas, a uma temperatura muito elevada. Sua grande precisão e controle garante o sombreamento é incorpora profundamente na madeira, mas ao mesmo tempo, a "tela" permanece lisa como vidro.
Em 1990, depois de vender duas obras em uma galeria de arte no Havaí, Dino achou que finalmente havia encontrado uma maneira de ganhar a vida com a arte, mas logo percebeu ser um artista inovador pode ser um pouco problemático. Embora seja uma arte linda e surpreendente, a pirogravura permanece como uma forma de arte obscura, e o artista diz que é muito difícil convencer as galerias de arte a apresentar suas peças.
Ele conta que no início, ficaram impressionados com seu talento, mas depois de olharem para os detalhes, começaram a duvidar se as obras eram realmente feitas com o calor de um ferro de solda, dizendo que podiam ser uma espécie de transferência a laser ou algum outro truque reprodução. Quando enfim conseguiu convencê-los que suas obras eram genuínas, outro problema surgiu: como definir sua arte? Esta tem sido uma constante fonte de frustração para Muradian, que disse que certa vez ouviu de um marchand que "não sabia dizer se sua arte era tecnicamente boa", mas que pode ver o ceticismo nos olhos do mesmo ao ver a obra.
Dino continuou a vender os seus maravilhosos trabalhos para colecionadores particulares de todo o mundo e felizmente para ele, um novo mercado se abriu. Começou a praticar seu talento em guitarras, personalizando os instrumentos da Fender, Gibson e outras, bem como faz outras obras particulares. Posto aqui algumas fotos de seus trabalhos mais impressionantes, mas para descobrir todo o seu talento e entender exatamente como trabalha visite seu perfil no Fine Art America
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Comentários
Poderoso !!!!!! Admiro muito tua coragem e dedicação !!!! PARABENS !!!!!!!!!!!!!!!
Show. voce é o cara.
Pra mim, isso é mais arte que o abstracionismo.
Que foda
Não sei... pelo fato de algumas serem reprodução (talvez todas, não conheço todas) ela perde um pouco do valor.
Bem diferente da "arte" com maconha, onde o objetivo era chocar e não fazer arte.
Gostei.
Interessantes.