Uma equipe de cientistas afirma ter verificado através de um estudo de DNA de cinco anos de duração que o Pé Grande (Bigfoot ou Sasquatch), de fato, existe. Mais: após o sequenciamento dos genomas nucleares completos de três espécimes de Pé Grande chegaram a conclusão que o animal mitológico tem um parentesco humano, ou melhor dizendo, a espécie é um híbrido humano. |
Os cientistas dizem que o Pé Grande é um parente humano que surgiu há 15.000 anos e é um híbrido de Homo sapiens moderno e uma espécie de primata ainda desconhecido. A equipe científica que realizou a pesquisa é formada por especialistas em genética, medicina forense, imagens e patologia.
A equipe foi dirigida pela doutora Melba S. Ketchum, que informa que seu estudo sequenciou 20 genomas mitocondriais completos obtidos a partir de supostas mostras de Pé Grande. Ela diz que o sequenciamento demonstrou que o DNA mitocondrial é idêntico ao Homo sapiens moderno, no entanto as amostras de nuDNA são de um hominídeo desconhecido relacionado com o Homo sapiens, primatas e outros.
Melba sustentam que o Pé Grande possivelmente é o resultado da relação de um macho da espécie desconhecida de primata e uma fêmea de Homo sapiens. Ademais descarta a relação com o Homo Neanderthalis e os hominídeos de Denisova como contribuintes à ADNmt ou nuDNA Sasquatch. Melba pediu aos servidores públicos e os encarregados de fazer cumprir a lei para reconhecer o Pé Grande como povo indígena.
Supostamente a foto de uma das amostras fornecidas por Melba S. Ketchum.
Assim está mais ou menos redigida a notícia no conceituado site Slash Gear, mas alguma coisa cheira mal no reino da gringolândia: me chamou a atenção o uso exagerado de palavras como "cientistas", "pesquisa", "genoma", "DNA", "doutora", "estudo" e outros termos que, em geral, são usados para conferir autenticidade a estudos pseudocientíficos e ao buscar informações sobre a tal Melba S. Ketchum, descobri uma pequena apresentação profissional em sua empresa de diagnósticos e também o endereço de seu perfil no Facebook, onde recentemente publicou as seguintes informações em seu mural.
- "Eu não tenho os dados da publicação do estudo ainda. Por favor, sejam pacientes, a verdadeira ciência leva tempo ao contrário da TV."
- "Nossos dados são impressionantes, belos e de vanguarda. Eu ficarei tão feliz quando pudermos compartilhá-los!"
Dona Melba apagou seu perfil no Facebook ontem e o coitado do Pé Grande, provavelmente, ficou órfão de novo. O caso é que por décadas as pesquisas relacionadas com o Bigfoot são atormentadas por falsas promessas da prova definitiva da sua existência -a maior parte criada com abundância de publicidade e propaganda, mas sem nenhum resultado real-.
Seria incrível descobrir que isto é verdade realmente. No entanto, este é apenas o mais recente de uma longa linha de reclamantes -todos falharam até agora-. Será que a dona Melba vai receber os louros da fama e indicação para um nobel do próximo ano ou será que vai se juntar as legiões ignominiosas de pesquisadores fraudadores e charlatães?
O famoso filme de Patterosn em 1967
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Comentários
Sou da opinião que existem coisas muito mais interessantes pra esses cientistas se preocuparem.
aff é so o chewbacca porra
Se surgirem mais dados será bem legal. Tem tantos animais que existem por aí que ainda não foram descobertos ou estudados...
Luke, vocês está desatualizado. Caminhoneira, esta você já ouviu falar, né?
O urutau é um caso extremo, um casal viveu durante décadas em um parque urbano sem ser notado.
Mas essas questões que você enumerou são as que muita gente usa pra anular a existência dos hóspedes do barulho, Joaquim. Resta a possibilidade de animais desse porte viverem em locais inexplorados pelo homem, que, por increça que parível, existem.
Mas eu só estou fazendo o papel de advogado do diabo aqui, alguém tem de questionar.
Chupa-charque? Nunca ouvi falar o.o
O chumaço é suspeito. A esfrega, pelo jeito, foi abrasadora. Aqui no Brasil chamam de Chupa-charque (corruptela de Sasquatch).
Pff.
Tyr, porque seu filho tem platina na perna? 8O
Franzoso, e como um animal evolui de modo a se tornar imperceptível ao homem? Seria algo como o "urutau" (pesquise, é uma ave).
Um animal grande precisa andar por aí, comer, migrar, acasalar. E um animal com fisiologia, anatomia e hábitos tão parecidos com o dos humanos (afinal, teriam uma ancestralidade comum bastante recente) não pode simplesmente se esconder de nós. Ele competiria pelos mesmos recursos, teria nichos ecológicos sobrepostos aos nossos, atacaria nossa lavoura e criação, usaria nossas trilhas (e nós as deles). É difícil.
Sou viciado em informação, mais do que isso, sou viciado em informação inútil; houve um tempo em que caçar informação a respeito do Sasquatch era minha principal atividade nos momentos de ócio. Sempre achei instigante a “coincidência” de existir registros históricos que apontam a existência de criaturas com as mesmas características do Sasquatch (crânio grande e potiagudo, corpo coberto de pelos, bípede ereto...) em civilizações distintas (O Yowie na Oceania, o Yeti no Nepal, o Yeren na China, um lá da Indonésia e um da Rússia que eu esqueci o nome, etc). Existem diversas matérias que apontam descobertas de ossadas ou crânios de Bigfoot, creio que 99% destes artigos sejam fake, mas certa vez vi um vídeo de meados de 60, uma reportagem sobre um grupo aborígene australiano que possuía um grande (pontiagudo) crânio, era muito verossímil.
Um artigo de um biólogo que li na fase Bigfootiana dizia ser extremamente possível que uma espécie evoluísse a ponto de se tornar imperceptível ao homem, seria uma eficiente defesa a favor da espécie em questão; eu compartilho da opinião do biólogo, opinião que não diz respeito apenas ao Sasquatch, mas a diversas espécies que são consideradas inexistentes ou extintas, mas teimam em aparecer de vez em quando, o Tigre da Tasmânia que o diga.
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***O vídeo do Patterosn é interessante, ninguém conseguiu provar que o vídeo é falso até hoje, e antes de morrer o Patterosn jurou que o vídeo é verdadeiro***
BigFoot?
Eu tinha um aqui em casa. Era uma porcaria de HD que tinha um imã tão potente que até a platina na perna do meu filho doía.
Cada uma.