Faça o seu comentário

:

:







Comentários

Politico Honesto em 30 de março de 2013 às 19:06:15»
Não é somente a bíblia do satanismo que envolve isso.
msp1500 em 30 de março de 2013 às 19:05:07»
Radicalismo não é bom nunca, e em nenhuma situação, muito menos em religião.
Jean Carvalho em 31 de dezembro de 2012 às 19:44:46»
Entendi, Rocha... mas, se formos liquidar c/ todos os "símbolos" q. lembrem algo ou alguém q. foi repudiado pela maior parte, ou por uma boa parte da humanidade, não teríamos de, no caso do Sadam, tbém matar ou encarcerar todos os descendentes dele? Qual o problema afinal se o livro foi escrito c/ o sangue do sujeito? Hitler tbém foi responsável pela morte de muitos (alias, como Bush, q. ñ foi responsável apenas pela morte do Sadam...), foi representante de uma ideologia condenada pela maior parte do mundo ocidental, e, no entanto, o seu livro "Mein Kampf" pode ser baixado inclusive gratuitamente na internet...
Bom, volto a frisar q.creio q. essa discussão pode se prolongar sem q. cheguemos a lugar algum... ;p.... mas é interessante debater estas coisas sim...
Um Feliz Ano Novo p/ vc e p/ todos frequentadores deste interessante site aqui!
Edgar Rocha em 30 de dezembro de 2012 às 16:40:53»
"Quanto a preservação"... desculpe este erro e os demais.
Edgar Rocha em 30 de dezembro de 2012 às 16:37:50»
Jean Carvalho,
Que sou eu pra decidir o que é digno de ser preservado por um povo ou não. A dizer o que disse anteriormente, considerei que o livro em questão é um Alcorão. Não há nada em seu conteúdo que possa ser considerado novo ou desconhecido, ou revolucionário. Sua representação, contudo, está centrada na figura do Saddam. Esta foi a intenção dele ao, supostamente, escrevê-lo com seu próprio sangue. É um ato de pura vaidade, demonstrando um domínio sob a simbologia muçulmana e sua tentativa de colocá-la ao seu serviço. Mesmo para um sunita, admirador de Saddam Hussein, pode ser considerado um exagero e uma heresia. Por outro lado, temos de marcar um posicionamento em relação à figura histórica de Saddam. Podemos não ser donos de verdade alguma, mas somos donos de nossa consciência e parte de um período histórico. Mesmo considerando legítimo o direito de admirar a um ditador do passado, seja ele Hitler, Saddam ou um profeta qualquer do A.T. ainda assim, somos agentes históricos capazes de discernir e optar tanto quanto nossos antagonistas. Por mim, eu queimaria por que, como já ficou demonstrado em sua argumentação, um símbolo carregado de representações destrutivas ou comprovadamente perniciosas, deve, ou ser posto em seu devido lugar (como exemplo dos erros do passado) ou refutado antes que se possa, através dele, fomentar algo que já sabemos não levar a um bom lugar. Ainda mais se disse respeito ao nosso período histórico. Mas, isto deve ser feito mediante um acordo coletivo, um pacto social e, sobretudo, publicamente. Também não devemos simplesmente destruir o que não nos interessa e impedir que a sociedade tome conhecimento de algo. Isto os crápulas já fazem desde que o mundo é mundo. Mas, estudar seu conteúdo, pesar o quão pode acrescentar para o conhecimento da humanidade e, depois, mediante uma decisão coletiva destruí-lo enquanto símbolo, seria válido e prudente. É um direito que a sociedade posterior não pode questionar. Adoraria ver o Parthenon como era na antiguidade, mas se o povo da época se converteu, se houve conflitos e se sua integridade simbólica foi perdida, nos resta observar o que sobrou deste processo. Já que a destruição é do ponto de vista histórico, tão preciosa e legítima quanta a preservação.
Jean Carvalho em 30 de dezembro de 2012 às 15:45:04»
Mas aí é q. está a questão, Paulo... quem decide se os símbolos contidos numa obra são positivos ou negativos? Só como exemplo, peguei uma lista sobre as contradições existentes acerca da imagem de Deus, no Antigo Testamento... segue a lista aí:

Deus é bom para todos:

“O Senhor é bom para todos; tem compaixão de todas as suas obras” (Sl 145:9;).

Mas às vezes Ele é violento:

“Fá-los-ei em pedaços, atirando uns contra os outros, tanto os pais como os filhos, diz o Senhor. Não perdoarei nem pouparei, nem terei compaixão deles, para que os destrua” (Jr 13:14;).

Deus tenta seus filhos:

“Depois destas coisas, tentou Deus a Abraão […]” (Gn 22:1;).

Deus não tenta seus filhos:

“Nenhum homem diga quando tentado, sou tentado por Deus; pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tg 1:13;).

Nota: Leia na versão King James Inglesa de 1611. “And it came to pass after these things, that God did tempt Abraham”.

Deus não dá preferência a pessoas nem a presentes:

“Agora seja o temor do Senhor convosco. Julgai com cuidado, pois não há no Senhor nosso Deus iniqüidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes” (2Cr 19:7;).

Leia: At 10:34; Rm 2:11;

Deus exige o despojo dos medianitas, tanto animais como pessoas:

“Disse o Senhor a Moisés: Faze, juntamente com Eleazar, o sacerdote e com os cabeças das casas paternas da congregação, um inventário de tudo o que foi tomado, tanto de homens com de animais, e divide a presa em duas metades, uma para os soldados que foram à guerra e outra para toda a congregação. Então para o Senhor tomarás o tributo [...] tanto de pessoas, como de bois, de jumentos e de ovelha” (Nm 31:25;).

Deus fez planos para castigar seu povo:

“Agora, pois, falas aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém, dizendo, isto diz o Senhor: Eis que estou preparando a desgraça contra vós e formando contra vós projetos de castigo” (Jr 18:11;).

Deus faz o bem e o mal:

“Não saem da boca do Altíssimo os males e os bens?” (Lm 3:38;).

Deus interfere no livre arbítrio das pessoas:

“Porque foi da vontade de Deus que seus corações endurecessem, que combatessem contra Israel, que fossem derrotados, que não merecessem piedade alguma e que perecessem como o Senhor tinha ordenado a Moisés” (Js 11:20;).

“Por isso não podiam crer, porque Isaias disse também: obcecou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e não entendam com o coração e não se convertam e eu não os sare” (Jo12:39-40;)

“Permiti que fossem manchadas as suas ofertas, quando para a expiação dos pecados ofereceram os seus primogênitos [...]” (Ez 20:25,26;).

Deus aprova sacrifícios de animais:

“E Noé edificou o altar ao Senhor e tomando de todos os animais e de todos os animais e de todas as aves puras, ofereceu-os em holocausto sobre o altar. E recebeu um suave odor e disse: não amaldiçoarei mais a terra por causa dos homens, porque os sentidos e os pensamentos do coração do homem são inclinados para o mal desde a sua mocidade” (Gn 8:20-21;).

“Oferecerás cada dia um novilho em expiação pelo pecado” (Ex 29:36;).

“Aos dez deste sétimo mês será o dia solene das expiações [...] e oferecereis holocausto” (Lv 23:27;).

Deus desaprova ofertas queimadas e sacrifícios de animais:

“Para que me trazeis vós incenso de Sabá e cana suave de terra longínqua? As vossas ofertas queimadas não são aceitáveis nem os vossos sacrifícios me agradam” (Jr 6:20;).

“Porque eu não falei com vossos pais, nem lhes mandei, no dia em que os tirei da terra do Egito, coisa alguma sobre ofertas queimadas e sacrifícios” (Jr 7:22,23;).

“De que me serve a mim a multidão de sacrifícios? Já estou farto delas” (Is 1:11,13;).

Deus habita na luz:

“Que é o único que possui a imortalidade e que habita numa luz inacessível” (1 Tm 6:16;).

Mas às vezes Deus também está na escuridão:

“O povo, pois, ficou longe e Moisés aproximou-se da escuridão em que Deus estava” (Ex 20:21;).

Então, o A.T. é uma obra carregada de uma simbologia positiva ou negativa? Ou de ambas, e o positivo e negativo de cada simbologia depende de quem vê, e de como vê aquela simbologia? O q. fazemos então com o A.T.? Creio q. esta discussão poderia se prolongar por um tempo indefinido, sem q. chegássemos a nenhuma conclusão...
Paulo Pereiros em 29 de dezembro de 2012 às 23:04:27»
Concordo com o Edgar Rocha. Uma relíquia só deve ser conservada se tem um simbolismo positivo ou de superação da humanidade. Conservar artefactos imbuídos de negativismo, violência ou fanatismo é apenas guardar uma bomba relógio que um dia vai rebentar de novo. Quantos cultos e seitas ignorantes não se criaram já na história da humanidade à volta de objectos deste tipo?
Solução simples: queimado em público, para não deixar lugar a mitos, em nome de todas as pessoas que morreram às mãos do ditador.
Mary em 29 de dezembro de 2012 às 21:18:11»
Eu queimava, simples assim
Augusto Marques em 29 de dezembro de 2012 às 19:52:45»
Todavia, o sangue utilizado para escrever o livro não era de um humano...
em 29 de dezembro de 2012 às 05:55:07»
Destrua o livro.
Edgar Rocha em 28 de dezembro de 2012 às 21:02:27»
Sociedades elegem símbolos e criam representações. O que seria um pelo do bigodinho de Hitler para um neonazista? uma relíquia? O poder de um símbolo pode fomentar muita coisa no decorrer da História. Há que se pensar se vale à pena manter um símbolo tão forte como este para que gerações futuras se aglutinem em torno do que ele representa (ou de quem representa). Eu o destruiria, pro bem do país. Sua função é meramente simbólica, não acrescenta nada à sociedade, nem elucida nada além do fato de sabermos que ele existe como representação máxima da megalomania e do fanatismo de um sujeito capaz de coisa muito pior. A única razão para preservá-lo seria investigar o fato do sangue ter sido todo do Saddam. Se for de outra pessoa, ficará comprovado que não há nada de sagrado naquilo. Além de potencializar sua personalidade cruel, louca, sociopata (já pensou se ele matou alguém pra fazer isto?). Ou se é apenas uma mentira boba, tendo sido feito com os dejetos presentes na fralda menstrual de alguma esposa.
Gabriel Mota em 28 de dezembro de 2012 às 20:58:23»
Eureka! E criou-se a tinta!
LukeSchimmel em 28 de dezembro de 2012 às 20:38:11»
Tem que destruir porque é feito com sangue humano... tem que preservar porque é uma cópia do Alcorão..
Luiz Felipe em 28 de dezembro de 2012 às 20:12:09»
Sagrado e profano, isso meio que buga o proposito. Se bem que pode considerar então que é apenas um livro. se algo é sagrado então é 1, se for profano então é -1, logo o resultado é 0.
De qualquer jeito, tem valor historico, então melhor guardar.
Angelina em 28 de dezembro de 2012 às 20:02:30»
A letra árabe é muito bonita.
Politico Honesto em 28 de dezembro de 2012 às 19:21:08»
Insano.