O casal, uma relação monogâmica entre duas pessoas existe virtualmente em todas as culturas do mundo, no entanto, se tornou evidente que é difícil manter essas relações devido a razões sociais e também razões bioquímicas. Baseado nesta última, um grupo de cientistas propõe o uso de remédios que simulem a paixão para manter casais felizes e unidas por mais anos. |
Brian Earp explica que na antiguidade a paixão surgia entre duas pessoas por razões de sobrevivência; um bebê tinha mais possibilidades de sobreviver se contasse com dois pais que dispensassem os cuidados necessários. Quanto mais tempo durasse a paixão mais tempo tinham os pais para reproduzir e criar mais rebentos, e quanto mais filhos tivessem, mais crescia seu afeto.
O problema das relações modernas é que com maior expectativa de vida, já não nos reproduzimos até morrer, então a questão de sobrevivência é relevante só até que nossos filhos cheguem a certa idade. Permanecer em casal já não é necessário para sobreviver e como consequência, o amor perde importância.
Antes de sua proibição, os terapeutas utilizavam a metilenodioximetanfetamina (MDMA) -mais conhecida como pílula do amor e popularizada como ecstasy- para tratar casais em crise. A droga fazia com que os pacientes sentissem uma espécie de euforia e sentiam mais carinho um pelo outro.
As drogas do amor também poderiam ser utilizadas para fortalecer as relações entre mães apáticas e seus filhos, por exemplo, na Universidade de Zurique descobriram que um spray nasal de oxitocina, conhecida por ser o hormônio que propicia os laços afetivos entre mães e seus recém nascidos, também relaxa os casais conflitivos.
Os cientistas também defendem o uso de drogas anti-amor para finalizar relações nocivas como relacionamentos abusivos ou crenças em seitas absurdas, onde as pessoas vivem uma situação de dependência com o abusador. Atualmente os cientistas experimentam como romper laços afetivos usando dopamina em roedores monogâmicos.
As drogas amorosas enfrentam muitos problemas. Alguns argumentam que um rompimento não é nocivo já que as sensações de dor ajudam a amadurecer. Também existe o temor de que as drogas do anti-amor possam ser mal utilizadas para "curar" homossexuais ou para terminar com relações funcionais.
As questões éticas que rodeiam as drogas amorosas dificulta sua legalização, no entanto os cientistas que defendem seu uso seguem trabalhando para melhorar as drogas que a longo prazo favorecerão as relações humanas.
Que tal? Você tomaria um medicamento visando restabelecer ou fortalecer seu amor por alguém?
Fonte: The Atlantic.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
Tem a suposta "vacina contra amor".
Como o awa citou, o efeito colateral dessa joça ai num deve ser brinquedo não!
Quero um para não sentir solitário.
Ciborgues. 2V
se amar já é o bastante.
queria ver o efeito colateral desse troço
Tá tudo ficando artificial hoje em dia, remedio para dormir, remedio para acordar, remedio para se alimentar, remedio para emagrecer, remedio para amar, remedio para dar uma, ufa.....aonde vamos parar?
Difícil pra mim não seria tomar o remédio para aumentar meu amor, mas sim, saber se eu a amo realmente.
Eu acho que o amor é espiritual, mas nunca acreditei que o espírito pode se separar do corpo, então não creio que seria errado tomar um medicamento para melhorar a relação amorosa.
Mas tenho uma receita bem mais simples e sem contra indicações: cultivar o amor. Tratar o outro como você gostaria de ser tratado. Dar flores, dizer que ama, respeitar, cuidar, se entregar... Duvido que remédio seja melhor do que isso.
Me lembrou aquela simpatia do chá de cueca ou de calcinha pra prender o amor de sua vida. Cacete! Precisa de droga pra tudo hoje em dia?! O que querem estes cientistas? E os efeitos colaterais? Deve ter, estas coisas não são mandinga. Vai todo mundo viver doidão. Se faltar estas drogas na farmácia, o cara vira pedra. E fica assim : o sistema brocha toda e qualquer percepção afetiva, tudo é passível de artificialidades, nada é espontâneo e todo sentimento é falso. Aí transformam isso em necessidade de mercado pra vender mais drogas potencialmente perigosas. Vamos nos resumir a isto? Depender e nos deixar conduzir por este tipo de manobra? Além do que a vida não é feita somente destas experiências e ninguém morreu por não se apaixonar a vida toda. Há outras vivências que não a "felicidade plena e absoluta" e ARTIFICIAL e CONTROLADA e DEPENDENTE!!!!
Se não entenderam posso postar outro poeminha. Alguém tá a fim?
ISTO É UMA AMEAÇA!!!!
Não tomaria. Se tem que acabar, que acabe.
Um ''medicamento para melhorar sua relação amorosa'' se chama : viagra.
Ou placebo... :roll:
Eu não tomaria de jeito nenhum, principalmente porque sou da opinião que a felicidade é construída com pequenos detalhes, e quando ela acba, não tem mais nada que dê jeito não.
De jeito nenhum, prefiro que seja natural, se acabar, paciência né? O ser humano adora inventar remédio para tudo.
isto é besteira. o cérebro que é algo palpável ainda está longe de ser compreendido como uma sensação pode ser mensurada a ponto de ser criado uma medicação para aumentá-la. mais um golpe para enriquecer as empresas farmaceúticas, se o assunto vinculado for verdadeiro né.
Tomaria sim, além da paixão ser uma das melhores sensações na vida de um ser humano, faria qualquer coisa para ficar do lado de alguém que tenha amado um dia e que tenha me feito feliz, mesmo que o momento não fosse o melhor. :sha:
Não...
Eu não tomaria, mas sou um pouco pró a ideia...
Só tomaria mesmo se a outra pessoa passasse a gostar muito de mim e eu nem tanto assim dela, temos que estar em sintonia!
Sei não, acho que não tomaria.
Se o relacionamento chegou nesse estágio, será que vale a pena continuar tentando salva-lo?
Ética, muitas vezes, é um obstáculo ao progresso. Sentimentos nada mais são que manifestações psicológicas de reações químicas; enquanto continuarem com essa mania de "espiritualizar" tudo, a humanidade deixará de fazer grandes avanços na ciência.
Quanto à pergunta do post, não tomaria, não ligo para essas coisas.
Eu acho que tomaria, dependendo da pessoa. Mas de qualquer maneira é uma questão complicada.
Outra coisa, como que fazem a certeza de que eu me apaixonaria pelo meu companheiro, e não por outra pessoa?
Eu tomaria e daria pra alguém tomar tb.
Tinha lido isso em uma revista ja a algum tempo....
Eu não tomaria não... sei lá... se é fisiológico a paixão acabar... não vejo porque intervir... :roll: