Wadi Qelt é um desfiladeiro rochoso localizado no deserto da Judéia, na Cisjordânia, que começa próximo a Jerusalém, e termina perto de Jericó, junto ao Mar Morto. Neste vale isolado e árido está encravado o mosteiro de de São Jorge de Coziba em Wadi Qelt às paredes de pedra, um sólido exemplo do monasticismo cenobítico, esse modo de vida espiritual e contemplativa praticado por monges em pequenas comunidades isoladas do mundo secular. |
Este monastério começou a ser estabelecido, no século IV, na encosta de um vale por onde passava um riacho na época, por alguns monges que foram para o deserto, inspirados pelo modo de vida de alguns profetas bíblicos e também porque acreditavam que este era o Vale das Sombras citado no Salmo 23.
No início instalaram-se em uma gruta que diziam ser o lugar no qual o profeta Elias se refugiou e foi alimentado com a comida trazida por corvos. Apenas no século V é que John de Tebas -um eremita que se mudou do Egito para a Síria Palestina em 480 d.C.- iniciou a construção do monastério sob a ordem da Igreja Ortodoxa grega., que então recebeu o nome de São George, em homenagem ao mais famoso monge que viveu no local: Górgias de Koziba.
Na segunda metade do século VI, Górgias de Koziba entrou para a comunidade de monges. Górgias, futuro São Jorge de Coziba, vivia recluso durante a semana e orava nos domingos com os monges, com os quais falava sobre a realidade espiritual dando conselhos a todos. Seu nome foi dado posteriormente ao mosteiro por causa de sua vida exemplar.
O monastério foi destruído pelos Persas em 614. Ficou em um estado tão precário que podia ser confundido com ruínas, até que cavaleiros das cruzadas iniciaram sua restauração em 1179, um período em que um novo impulso foi dado a certas tradições ligadas ao Monastério. Em 1878, o monge grego Kalinikos se estabeleceu no local e restaurou completamente o local, finalizando a restauração em 1901.
Na atualidade, as áreas comuns do mosteiro de São Jorge de Coziba estão abertas ao público. O Mosteiro continua ativo até hoje, alguns poucos monges vivem reclusos no local.
Fonte: Abraham Path.
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Comentários
Belíssimo! Impressionante! Emocionante! Essas pessoas que aí vivem, estão em continua contemplação a Deus. Essa é um lugar verdadeiramente sagrado. Como eu gostaria de poder ver esse lugar pessoalmente.
Muito lindo. Passar uns dias neste lugar deve ser rejuvenescedor.
Que show de lugar pra se visitar !!!
AInda bem que não é popular...!!!
:-)
Gosto desse tipo de construção, pena que as fotos mostram pouco.
E tem energia solar!
Legal a 1ª imagem.