Quando vivemos em um país tropical onde as temperaturas mais extremas de inverno dificilmente extrapolam o negativo do termômetro, é fácil esquecer que há outros lugares do mundo que passam por um inverno incrivelmente frio. Basta fixarmos a atenção no Círculo Polar Ártico para nos darmos conta que isto é verdade. |
O Círculo Polar Ártico, é uma das latitudes mais importantes do mundo, que demarca onde começa e onde termina o Ártico. Na parte norte, o sol pode permanecer até por 24 horas durante o verão e esconde-se por detrás do horizonte durante o inverno, deixando seus habitantes à escuridão. Faz muito frio. As temperaturas médias durante o verão são de ao redor de 10° C e em muitos lugares durante o inverno, podem cair
abaixo dos -45° C.
Ainda que o Ártico não seja muito povoado, há gente que vive ali. O fotógrafo Cristian Barnett perguntou-se quem eram essas pessoas, motivo pelo qual decidiu fotografá-las e fazer um documentário. Estava particularmente intrigado pelas que viviam perto da linha imaginária do Círculo Polar Ártico. A partir de 2006, Cristian fez 11 viagens a 23 povoados, tudo dentro de 56 quilômetros do Círculo Polar Ártico. Sua série, chamada "Life on the Line" ("Vida dentro da linha"), depois de fazer uma campanha bem sucedida do Kickstarter, será lançada como livro no final deste ano.
- O Círculo Polar Ártico é bem mais do que apenas caçadores e ursos polares", diz Cristian. - "Há muitos lugares modernos e novos, onde é mais provável encontrar uma loja de eletrônicos do que com um pastor de renas."
Neste artigo mostramos 15 pessoas fotografadas durante suas viagens. Pode ver mais de seu trabalho em seu próprio site.
Benjamin, Enoch, e William, estão entusiasmados com seu novo quadriciclo, o que significa para eles liberdade e independência, especialmente no Forte Yukon, Alasca.
Posando na frente da cabana de seu pai no Forte Yukon, Alasca, Chasity Herbert está orgulhosa de ter recebido recentemente seu prêmio de Miss Forte Yukon.
Maria Manninen é uma estudante de moda em Rovaniemi, uma cidade grande da Finlândia a só seis quilômetros ao sul do Círculo Polar *Ártico. Pese que esteja fora dos limites do círculo, mesmo assim faz bastante frio. A temperatura mais baixa na história aqui foi de -47° C.
Anatoly Gushkin, estudante de Zhigansk, Rússia, é visto aqui fazendo uma forma de artes marciais acrobáticas. Zhigansk é conhecido por ser o primeiro estabelecimento dentro do Círculo Polar Ártico, fundado em 1632.
O marinheiro Vladimir Egorevich Kuchev, aproveita a oportunidade para aplicar uma nova camada de pintura em seu barco no rio Lena que está congelado, em Zhigansk. A pesca, a caça e a criação de gado são as principais atividades econômicas em Zhigansk.
Maria Ivanova, com a vestimenta tradicional de Evenk, sustenta um rifle que utilizam para praticar tiro ao alvo no bosque em um típico dia de campo familiar em Zhigansk. Os Evenk são um grupo étnico indígena do norte da Ásia. Os Evenks russos em sua maioria, vivem na taiga siberiana, onde sua população é de ao redor de 35.000 habitantes.
Daniel Szwarc é um sacerdote missionário polonês trabalhando na Missão Católica de Repulse Bay, Canadá. Aqui, podemos vê-lo de pé atrás de um altar feito com um trenó Inuit.
A cada ano Matti Härkönen constrói uma casa de gelo fresco em seu jardim em Sonka, Finlândia. Devido a um problema de dor nas costas, este ano a construção foi menor que o normal.
Ans Bengtson, conhecido por todos no povoado como "Vild Hasse" ("cavalo selvagem"), se autoproclama um "Senhor da eloquência e um mestre da salsicha". Ele vende uma ampla faixa de delícias culinárias das montanhas preparadas por ele mesmo no mercado de inverno em Jokkmokk, Suécia. O mercado tem uma tradição que dura mais de 400 anos.
Karl-Erik Vesterberg, um caçador orgulhoso de seu trabalho, é visto aqui no festival de inverno em Jokkmokk, Suécia. As temperaturas podem cair abaixo de -40 graus Celsius durante o festival, motivo pelo qual as peles de Vesterberg sem dúvida são uma necessidade.
Roger Moen, desfrutando de um momento agradável com seus suas vacas em Træna, Noruega. Sua manada é uma das mais afastadas do mundo. Træna é uma formosa e remota ilha no Círculo Polar Ártico, localizada a 48 quilômetros da costa da Noruega.
Handyman Ivar Sigthorsson experimenta uma nova máscara para proteger-se contra o amargo frio do inverno enquanto de pendura luzes de Natal na cidade nortenha de Raufarhöfn, na Islândia. Já que esta é a cidade mais ao norte do país, Raufarhöfn tem os dias de verão mais longos e os dias de inverno mais curtos de toda a Islândia.
Pavia Ludvigsen é sem dúvida uma interessante figura caminhando por Sisimiut, Groenlândia, com sua jaqueta de couro e fones de ouvido com forma de orelha de gato. Sisimiut fica a 40 quilômetros ao norte do Círculo Polar Ártico e tem uma população de apenas 5.598 pessoas, o que faz com que ainda seja a segunda cidade mais povoada da Groenlândia.
As irmãs Dorthe e Ellen são vistas celebrando o primeiro dia de sua sobrinha na escola em Sisimiut, Groenlândia. As contas de vidro coloridas chegaram pela primeira vez a Groenlândia no século XIX como artigos comerciais, e desde então são utilizadas para enfeitar suas vestimentas.
As crianças de todo mundo gostam de brincar de casinha e Olga, na península de Yamal, Rússia, não é uma exceção. Aqui, ela montou uma barraquinha tradicional utilizada pelos povos nômades Nenets, chamada "Chum" . As formas tradicionais da vida na península, atualmente estão sendo ameaçadas pela exploração das maiores reservas de gás natural do mundo, que existem embaixo dessa terra.
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Comentários
Nesse paises citados abaixo a qualidade de vida e igualdade superam o frio.
As mulheres então...
Isso ae Raven. Mas aqui no Rio Grande do Sul já faz um friozinho. Já dá pra ir acostumando! hehehehehehehe!
Abração!
headbanger eu também, maiores IDH do mundo e menores desigualdades sociais, vale a pena sentir MUITO frio.
Show! Eu com certeza enfrentaria o frio para morar na Noruega, Suécia, Finlândia ou arredores.