Quando Margarita Suarez, de Mérida, no México, faleceu na semana passada, seu funeral foi velado por carpideiras muito incomuns: cães de rua. É absolutamente desconcertante já que os cães não eram de Cuernavaca, a cidade onde Dona Margarita deu seu último suspiro. Eles eram seus companheiros na sua casa em Mérida, onde ela costumava alimentá-los todos os dias. Fotografias mostrando os cães em torno do caixão se tornaram um grande viral na rede. |
Durante os últimos anos de sua vida, Dona Margarita rotineiramente alimentava até 20 gatos vadios que se reuniam em sua porta todas as manhãs, e também levava comida para os cães vira-latas que ela conheceu nas ruas. Infelizmente, sua saúde piorou no início deste mês, forçando a bondosa mulher a mudar-se para Cuernavaca, onde ela faleceu alguns dias depois.
- "Minha mãe viveu comigo em Mérida, Yucatán, mas veio para a casa da minha irmã em Cuernavaca, para restaurar sua saúde, onde o atendimento médico é melhor", disse a filha de Dona Margarita, Patricia Urrutia. - "Infelizmente, seu estado de saúde se agravou e ela nos deixou, em menos de 10 dias".
De acordo com Patricia, os animais começaram a chegar à casa funerária onde o corpo estava sendo velado. No início, a família achou que eram cães locais da área e como a mãe gostava de animais não se importaram, mas os funcionários da funerária não reconheceram os animais. Mais tarde [e que eles foram perceber, sem saber explicar como, que os cães haviam viajado todo o caminho desde Mérida.
Quando chegaram na casa funerária, os cães esperaram pacientemente enquanto o corpo estava sendo preparado. E quando Dona Margarita foi finalmente trazida para a sala do velório, estranhamente todos se levantaram como se estivessem prestando os seus respeitos. Mais tarde, os cães voltaram às suas posições originais, e permaneceram com a família durante toda a noite, deixando o local apenas 20 minutos antes do corpo ser levado para cremação na manhã seguinte. Patricia disse que ela acredita fortemente que os cães eram anjos que vieram para despedir de sua mãe em seus momentos finais.
Por mais incrível que essa demonstração de lealdade possa parecer, não é um caso singular. No passado, nós já contamos vários exemplos de devoção canina para com seus humanos aqui no Mdig. Como Ciccio, o cão que vai a misssa todos os dias na igreja onde o seu dono costumava ir, ou Capitán, um cão fiel que se decidiu viver ao lado da sepultura de seu humano por seis anos depois que ele morreu, ou ainda Huachito, o fiel cão boliviano que ainda espera seu dono 6 anos após sua morte.
Fonte: Misiones.
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Comentários
Têm mais sentimento do que certos tipos de gente.
Bah...
Sem palavras...
Eu me emociono vendo os animais manifestando esse tipo de sentimento.
Mais puro que um ser humano...
:-/
Será que sobrou alguma dúvida da grandeza dos sentimentos dos animais?!
Quando uma pessoa não gosta deles, pode investigar, que tem alguma coisa errada com ela.
Outra história incrível e emocionante.