Uma mulher sérvia anunciou recentemente a sua decisão de vender seu apartamento e todos os bens materiais para poder pagar o tratamento veterinário de seu cão de estimação. Tanja Janković, de 35 anos, da cidade de Jagodina, escreveu que seu cão Leo está lutando contra uma doença que implica risco de vida e ela precisa de todo o dinheiro possível para salvá-lo. Ela pediu ajuda em um popular fórum de discussões sobre animais de estimação na Séria e ali ela explicou as complicações vividas por sua bola de pelos. |
Os veterinários dizem que o cão está sofrendo de estenose da válvula aórtica, patologia do coração caracterizada pelo estreitamento de dita válvula, que quando não abre corretamente, o coração tem que trabalhar mais para bombear o sangue do sistema venoso para o arterial. A única maneira de tratar a doença é através de uma cirurgia.
Tanja primeiro queria vender sua máquina de lavar roupa por cerca de 600 reais, que era a única coisa de valor que possuía. Mas não conseguiu encontrar um comprador e também descobriu que precisava de muito mais do que isso para pagar o tratamento de Leo. Só as duas viagens médicas para Belgrado lhe custaram cerca de 20 mil dinares sérvios (750 reais). Então foi quando ela decidiu vender seu apartamento.
O dinheiro da venda do apartamento vai cobrir as despesas da cirurgia, bem como dos medicamentos e longo prazo que Leo precisa para o restante de sua vida.
- "É apenas um apartamento de um quarto", disse ela. - "Mas será suficiente para pagar a operação e os remédios. Depois dou um jeito e arrumo um cantinho alugado para nós dois. O mais importante é que eu tenha Leo de volta do jeito que ela era antes, tão cheia de vida e feliz."
O anúncio do apartamento de Tanja foi amplamente compartilhado no Facebook, e embora ainda não tenha sido vendidos, ela recebeu algumas doações de estranhos de bom coração que seriam o suficiente para começar o tratamento médico. Agora ela está pedindo uma carona para Belgrado ás pessoas, para que possa chegar ao hospital veterinário e levar Leo para fazer a operação.
P.S.: Segundo eu leio em seu perfil do Facebook, agora mesmo enquanto escrevo este post, ela já conseguiu quase que o bastante para custear todo o tratamento de seu cão. Muito legal!
Fonte: PetFace.
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Comentários
O comentário do Haiduqque me fez recordar meus tempos de criança....
Sim, mas com um final menos triste... ( aliás, Haiduqque, quero externar aqui a tristeza que senti ao ler o seu depoimento :cry: :cry: )
Bem, prosseguindo... Estávamos eu, meus pais e irmãos voltando da casa de parentes que moravam muito no interior de São Paulo, e, por ser interior mantinham um enorme quintal com plantas, árvores, galinhas, patos, porcos...
Bem, para resumir, ganhamos 20 patinhos filhotinhos para trazer para casa.
Naquele tempo não tínhamos carro, a viagem era de ônibus, e tivemos que voltar de ônibus com os 20 patinhos dentro de uma sacola ( naquele tempo era costume as pessoas usarem sacolas, grandes sacolas de lona.
Bem, embarcamos no ônibus, mas em certo momento da viagem os patinhos já não tão assustados, começaram a se familiarizar (ou a sentir saudades de sua mamãe ) e começaram a piar ... piu! piu! piu! piu! piu!...
Imaginem 20 patinhos piando dentro do ônibus.
Já estávamos suando frio quando em um dado momento o motorista parou o ônibus, se levantou, virou para os passageiros e bradou:-
- Quem tiver animal aqui dentro pode descer do ônibus!
Bem... resignados não tivemos outra opção senão nos levantar e sair... mas, para nosso espanto vimos a maioria dos passageiros ( maioria esta quase todos ) descerem também, cada um com um animal escondido na roupa, no bolso, no chapéu, em sacola.... tinha galinha, porquinho, passarinho, ratinho, pato, cachorrinho.... todo mundo levava um bichinho escondido consigo!
E, o motorista ficou com uma cara muito engraçada... não teve outra alternativa senão mandar todos voltarem para o ônibus e continuar viagem... :lol:
Êta motorista gente boa! :lol:
O ser humano é capaz de praticar as ações mais atrozes e as mais sublimes.
Há anos, viajando por Moçambique, assisti a uma cena idêntia a este caso. Durante uma viagem de ônibus entre duas cidades distantes muitas centenas de quilómetros, o motorista descobriu que um passageiro, um rapaz de uns 20 anos, viajava com um pequeno cachorro escondido. Sendo proibido o transporte de animais, o motorista parou e obrigou o rapaz a largar o cachorro no meio do mato, numa zona deserta. Depois de muita insistência de ambas as partes, e sem o motorista ceder, o rapaz tomou a única decisão que a sua consciência permitia: saiu junto com o seu cahorro e a sua bagagem, ficando na estrada no meio do nada e sem a certeza de conseguir carona para seu destino. Olhei-o uma última vez, segurando seu cachorro no peito nessa estrada deserta, já a anoitecer.