Duas mulheres francesas, acompanhadas de seus maridos, um irmão e seus filhos, de 10 e 14 anos, andavam de bicicleta e patinavam no domingo passado pelas ruas de Toulon, na França, quando foram repreendidas por um grupo de dez homens por usar shorts muito curtos, que os agressores tacharam de "inapropriados". Logo depois disto começou uma briga entre os homens e os maridos das mulheres, que, lógico, foram defendê-las, segundo informa o jornal Le Figaro. |
Os extremistas ignorantes, que as chamaram de "putas" porque, segundo eles, estavam praticamente peladas, terminaram surrando os maridos das mulheres: um deles sofreu múltiplas fraturas faciais, enquanto o outro acabou com o nariz quebrado. E porque o MDig está publicando uma história totalmente fora de sua linha editorial? A polêmica da proibição do burkini, ganhou todas as manchetes. Mas estranhamente ninguém está noticiando isso. Por que será?
Dois suspeitos do crime, de 17 e 19 anos de idade, foram detidos na passada terça-feira. Ainda que não tenham revelado a identidade, a nacionalidade nem a religião dos agressores, todo mundo sabia de antemão que são fundamentalistas religiosos relacionados com o islã e a controvérsia provocada em torno do burkini.
A notícia foi compartilhada nas redes sob a hashtag #TousEnShort ("Todos de shorts curtos") e com fotos próprias para expressar o apoio dos internautas às vítimas.
Entre os que criticaram o incidente encontra-se um representante do partido da Frente Nacional em Haute-Garonne, Julien Leonardelli, quem denunciou que a "charia já foi instalada em Toulon".
Em toda a Europa, e na França em particular, parece que alguns muçulmanos insistem em resolver as transgressões percebidas contra a lei islâmica por sua própria conta, a lei europeia que se dane. Um mês antes, por exemplo, uma jovem de 18 anos, afirmou que garotas muçulmanas cuspiram nela e a insultaram por estar usando shorts.
O caso é que a grande habilidade dos islamistas consiste em eliminar do debate a dimensão ideológica e o significado sexista do burkini, omitir a escrota mensagem sobre a impureza e a vergonha do corpo feminino, reduzindo esta questão a uma dimensão antirracista. ("Ain... isso é islamafobia!")
Tudo bem, é verdade que em algumas posturas contra o véu islâmico existe um racismo anti-muçulmano. Mas não é uma verdade incompatível com o fundo irredutivelmente feminista da questão. Uma coisa não anula a outra e é esta grande dificuldade que exige que a totalidade do fenômeno seja enfrentada de forma dialética. Esta demonstração de força retórica contribui à redução do problema ao assunto das liberdades públicas.
O que eu quero dizer é que sob o pretexto de permitir que estas mulheres (vítimas ou radicalizadas, dá no mesmo -afinal quem é você para impedi-las de escolher a sua submissão voluntária?-) circulem no Ocidente, devemos nos acostumar ao véu, depois com o hijab, o niqab, a burka... daqui há pouco os fundamentalistas vão chicotear mulher de biquíni e ninguém vai achar estranho. Aff!
Fonte: Inquisitr.
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Comentários
Não o francês não é intolerante. Na verdade é bem o contrário e o motivo de ter levado a tudo isso. Esse ricardo com certeza é um militante virtual estúpido.
De onde este ricardosaintptr tirou tanta bobagem? A lei francesa proíbe que sejam feitas estatísticas sobre raça ou religião dos cidadãos, mas estimativas baseadas em estudos dizem que em 2014 a islamização francesa chegou a 10% da população, sendo que mais da metade, 60%, dos presidiários franceses são muçulmanos.
Em alguns nichos urbanos e bairros de algumas cidades da Alemanha e Bélgica, mulheres são impelidas a usar véu ou são convidadas a sair ou expulsas do local.
O burkini ou burca ou quaisquer dessas vestimentas ordinárias são influências externas, que visam substituir emblemas habituais para destruir a cultura local. Por exemplo, por que pode um gaúcho pilchado e de chinelo de dedos tomar chimarrão na praia e uma muçulmana de burkini não pode? O gaúcho não tem nenhuma obrigação de usar a pilcha, faz porque gosta, e não sofre nenhuma punição se não usar o traje. Já a muçulmana é obrigada pela xaria e é tratada como prostituta por seu "dono" se usar biquíni.
Então, por analogia, se encontrarmos muitas mulheres de burkini em uma praia da Riviera Francesa ou de qualquer outro lugar do mundo ocidental, não é difícil deduzir que em breve será instituída a todas as mulheres.
A Europa nunca teve habitantes tão patéticos quanto agora, as pessoas se vêem diante de uma cultura que prega o ódio, e tudo que eles fazem é subir uma hashtag no Twitter, o ocidente já era, vou no cartório mudar meu nome pra Mohammed antes que seja tarde demais...
Só esperando jogarem pedras em mim com o velho papinho de sempre: "o Islã é uma religião da paz", tá bom Cláudia senta lá.
O francês 'e muito intolerante, somente quem ja esteve la para ver tamanha arrogancia enraizada na cultura deles. Quase metade dos franceses sao mulcumanos ou de origem mulcumana e por isso 'e tao incomodo para eles terem as culturas mulcumanas proibidas da noite para o dia para favorecer a imagem turistica francesa. Um absurdo ambas as partes chegarem a esta rivalidade visto que toda essa imagem 'e forcadamente criado pelo governo da franca. Conseguentemente afetara a recepcao de refugiados para franca. Lamentavel.
Não generalizo os praticantes de qualquer religião por uma única vertente (não estou dizendo que você o faz Admin :wink:). Acho que que deve haver uma certa reciprocidade nessas relações multiculturais, mas é realmente complicado pedir tolerância e respeito pra um segmento religioso tão rigoroso como o islamismo.
Concordo que há roupas que vulgarizam a imagem da mulher, mas isso aí é inadmissível. É assim que a mídia (especialmente a Rede Globo) diz que o islã é a religião do amor? Escravizam as suas mulheres e vão fazer o mesmo no país dos outros? Violência e ódio é isso que eles pregam.