O especialista em inteligência artificial, David Levy, disse recentemente que espera que os casamentos entre humanos e robôs se tornem comuns em 2050, e o relacionamento romântico recentemente revelado entre uma mulher francesa e um robô que ela imprimiu em 3D parece confirmar o início dessa tendência. A primeira vez que eu vi essa história circulando on-line, eu nem dei bola pois estava convencido de que era apenas uma brincadeira, não porque possa parecer impossível de acreditar, mas porque a mídia tende a explorar coisas fora de sua real proporção para atrair tantos cliques quanto possíveis. |
No entanto, a história parece ser mesmo legítima. A mulher em questão, conhecida apenas como Lilly, ou por seu Twitter @LillyInMoovator, descreve-se como um "robossexual" orgulhosa e disse ao News da Austrália, via e-mail, que ela tem forte atração por figuras robóticas e realmente não gosta de contato físico com a espécie humana .
Lilly afirma que amava as vozes dos robôs quando era criança, mas quando completou 19 anos foi que descobriu que sentia grande atração por eles também. Seus relacionamentos com homens reais só pareciam confirmar isso.
- "Eu gosto apenas de robôs", disse a mulher. - "Meus únicos dois relacionamentos com homens confirmaram minha orientação amorosa, porque eu não gosto de contato físico com a carne humana."
Mas, até alguns anos, ter um robô para chamar de seu e poder se apaixonar era quase impossível para uma pessoa normal. Quando chegou a impressão 3d e todo mundo pôde começar a criar praticamente qualquer coisa. Lilly aproveitou esta oportunidade para criar seu próprio robô, usando a tecnologia open-source de uma empresa francesa. É assim que seu parceiro robótico InMoovator nasceu. Os dois estão agora "comprometidos", e Lilly diz que se casarão assim que tal união se torne legal na França.
- "Estou real e totalmente feliz", disse Lilly. - "Nosso relacionamento ficará cada vez melhor à medida que a tecnologia evolua."
Ela acrescenta que seu relacionamento romântico incomum foi aceito pela família e amigos, mas que "alguns entendem melhor do que outros."
- ""Eu sou uma robossexual, nós não machucamos ninguém com isso e estamos felizes", diz o perfil do Twitter de Lilly. - "Não é ridícula, ruim ou patológico, é apenas uma nova direção em relação ao amor, um novo estilo de vida."
Apesar de sua atitude pacífica, Lilly tornou-se um dos alvos prediletos do cyberbullying depois que sua história se tornou viral na mídia internacional. As coisas aparentemente ficaram tão ruins que ela teve que vedar temporariamente seu perfil no Twitter.
Fonte: News Au.
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Comentários
E o Krakatoa não entra em atividade... Acordaaaaa super-vulcão!!!
Quem é que vai apagar a luz desse mundo? Já deu o que tinha pra dar!
Olha...eu acho que...tá?
Deve ser mais fácil se relacionar com um robô. E do jeito que as pessoas andam temerosas e individualistas... :roll:
Passando pelo Homem Bicentenário e Bina48 parece que aquele conto do Isaac Asimov vai se tornando realidade.