Jovem apaga várias vezes na montanha-russa

Milhares de pessoas vão aos parques de diversão para desfrutar da adrenalina gerada por atrações extremas. No entanto, há pessoas que não são muito afeitas a este tipo de brinquedos e preferem não dar uma volta para evitar algum incidente como o que sofreu o protagonista deste vídeo, que desmaiou diversas vezes a bordo de uma montanha-russa. O diferencial do vídeo é que alguém adicionou hilariantemente os efeitos sonoros de desligamento e inicialização do Windows conforme o pobre sujeito desmaia e recobra a consciência.

As forças geradas por uma montanha-russa podem fazer com que o sangue não chegue ao cérebro e, junto às sobrecargas sensoriais, pode causar desmaios, mas em geral, esta força não dura mais de três segundos. Entretanto, subir à montanha russa não danifica o cérebro ou a coluna vertebral, segundo o resultado de alguns estudos. Também não há riscos em longo prazo associados com a prática frequente, e a maioria dos especialistas coincidem em que a maior preocupação teria a ver com a contratura temporária dos músculos e a dor de cabeça ou de pescoço.

Um estudo da Universidade da Pensilvânia, publicado no Journal of Neurotrauma, explica que a quantidade de aceleração rotacional necessária para danificar o cérebro é 18 vezes superior ao máximo atingido em qualquer giro de uma montanha russa ou de um estilingue.

A Força G habitual que estas atrações atingem oscila entre os 2 G das de madeira e até 6,5 G nas de aço. Por isso é importante atender às advertências antes de subir às montanhas russas:

"Não apta para pessoas submetidas a cirurgia recente, que tenham lesões nas costas ou pescoço, nem para grávidas nem para quem tenha doenças cardíacas, pressão alta ou transtornos nervosos."