Entre o choque e a nostalgia: este cartaz reúne todas as figuras que morreram em 2016

A impermanência é a única coisa permanente e o desapego é um ingrediente fundamental para viver em paz. No entanto, quando pessoas especiais deixam este mundo experimentamos, ao menos transitoriamente, um vazio em nossas vidas. Obviamente isto se aplica, em princípio, para nossos seres queridos e amigos próximos, mas também existem figuras que por seu peso no imaginário, e em parte por que chegamos a entabular laços emocionais com eles, têm um papel importante em nossa existência e sua perda gera um sentimento estranho, mas genuíno, um tipo de nostalgia.

Neste 2016 o mundo perdeu muitas destas figuras, personagens que a distância foram acompanhados por milhões durante seus respectivos caminhos. Mal começava o ano e já ocorria, como um funesto presságio, uma das mortes que mais calaram: David Bowie, o aristocrata galáctico que deixou seu corpo físico em 10 de janeiro. A este acontecimento precederiam muitos, muitos mais, desde Prince e a arquiteta Zaha Haddid, até o grande Muhammad Ali, a escritora Harper Lee, Johan Cruyf ou a Princesa Leia (Carry Fischer).

O eco mortuário de 2016 foi condensado pelo artista Chris Barker em um cartaz que, aludindo à lendária capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, mostra 58 notáveis decessos registrados durante este ano, faltando incluir George Michael, Carrie Fischer e a sua mãe, também atriz, Debbie Reynolds. Entre os não humanos Chris lista também os EUA, o Toblerone (com seu novo formato ridículo), a nota de 100 rúpias e o inflamável Galaxy Note 7.

A imagem atualizada com acréscimos de Carrie Fisher, Debby Reynolds, George Michael e Chapecoense.

Fonte: Chris Barker.