Sarah Boyle teve uma gravidez normal e seu pequeno Teddy começou a mamar como qualquer outra criança. No entanto, aos seis meses de idade Teddy começou a recusar seu peito direito, mas com o outro não tinha nenhum problema. Para ela foi muito estranho, e tratou de convencê-lo de mamar nele: mudou de posição, fazia carinhos, mas nada funcionava. O bebê ficava incomodado e agressivo, segundo conta Sarah. A situação estendeu-se durante um tempo e para ela era um enigma. |
- "Ele ficava agitado e logo começava a chorar cada vez que eu dava o seio direito. Um bebê de oito meses que recusa fisicamente sua mãe é algo que parte o coração", contou Sarah à BBC.
A ideia de que seu filho estava recusando-a ficou martelando em sua cabeça e, de tanto pensar, um dia pensou na possibilidade de que teria algo errado com seu seio. Acontece que em 2013 ela foi diagnosticada com um cisto benigno nele, de modo que decidiu ir ao médico. Ele, por sua vez, disse que ela estava se preocupando à toa e que continuasse amamentando seu filho normalmente, ainda que só com o seio esquerdo.
Depois de um par de semanas Sarah notou que seu seio tinha mudado de forma e que as glândulas mamárias estavam mais duras. Ela pensou, a princípio, que seria o que algumas pessoas chamam de "empedramento do leite", mas mesmo assim voltou ao médico e pediu que ele fizesse um escâner mamográfico, exame que levou a uma biopsia. Sarah estava com câncer de mama.
Não foi Teddy que avisou, mas graças a sua atitude ela pensou nas possibilidades e decidiu ir a um médico.
- "Ninguém pode dizer com certeza o que foi que aconteceu e que levou Teddy a recusar o seio, mas eu sei que se não fosse por ele a estas alturas -se tivesse me fiado nos médicos em vez de ter escutado Teddy- poderia estar em uma situação totalmente diferente, inclusive morta."
A teoria de Sarah, que não encontra amparo científico -é necessário ressaltar-, é que o leite de seu seio direito tinha um gosto diferente, e que por isso Teddy a recusava. Por outro lado, a organização Breast for Cancer detalhou à BBC que um décimo das mulheres diagnosticadas com câncer de mama notam os sintomas durante a gravidez ou quando estão amamentando.
Sarah está fazendo uma quimio atualmete e logo deverá passar por uma mastectomia dupla e uma reconstrução de mamas. Seus prognósticos são positivos.
Fonte: BBC.
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