Terríveis imagens, por falar nisso. Quem é que na atualidade usa celular com câmera de 240p? Aconteceu na província argentina de La Pampa, onde uma adolescente atacou sua professora, enquanto um colega filmou o fato e o postou nas redes sociais. A agressão seguiu até que outros estudantes detiveram a menina. O fato ocorreu no colégio Mãe Teresa de Calcutá, de Santa Rosa, a capital da província. |
A aluna estava parada na porta da sala, enquanto fumava um cigarro, e começou a gritar e a insultar a docente.
- "Tá ligando para à policia?", perguntou o cu de encrenca quando a vítima fez uma chamada pelo9 celular. Isso a enfureceu ainda mais. O fato poderia ter sido mais grave se dois alunos não tivessem intervindo para deter a estúpida. Não obstante, enquanto os estudantes assistiam à mulher, a agressora seguia atirando coisas.
Resposta oficial
Ainda que as autoridades da escola não fizeram declarações, a Secretaria de Educação de La Pampa destacou a temperança da docente por não ter perdido seu papel como adulto tendo em conta que estava ante menores.
Por sua vez, a professora apresentou uma denúncia formal ante a Secretaria e, desde que foi agredida, deixou de dar aulas nesta escola.
Um fato frequente
Este tipo de agressões já não são um fato isolado na Argentina. No final de abril, Julieta Patrolo, em uma escola da província de Entre Rios, tentou evitar que uma aluna de 13 anos agredisse um garoto de 8 e nesse momento a adolescente investiu contra ela lhe causando lesões em quatro vértebras, uma distensão no ombro e a perda de 90% da vista do olho esquerdo. - "Perdi minha vocação", lamentou.
"Perdí mi vocación", dijo una docente golpeada por un alumno
— Patricia (@PatriciaTouche) 17 de maio de 2017
Julieta Petrolo es maestra en una escuela de Entre Ríos pic.twitter.com/hP4rZyD10q
O exemplo que vem de casa
No entanto, não são apenas os estudantes são violentos, senão também seus pais. Em maio passado, também em Entre Rios, uma professora foi agredida pela mãe de um aluno depois qeu esta questionou as notas que a professora dava a seu filho. No meio da agressão, outra mulher, com antecedentes por ter atacado às autoridades da escola, somou-se ao barraco.
- "Insultou-nos, chamou-nos de tudo, fez a minha parceira chorar. Eu pedia que se acalmassem, mas recebia mais insultos e agressões", recordou a vítima, Mónica Garcilazo.
Por outra parte, também no mês passado, outra mãe espancou a professora de seu filho em uma escola da cidade de Tigre, província de Buenos Aires, depois que seu filho sofreu sanções disciplinares na escola.
- "Quem cria meu filho sou eu e faço do jeito que eu quiser", gritava enquanto esbofeteava, dantes de ser retirada do lugar por um familiar.
Em resposta a esta situação recorrente, as autoridades locais advertiram que, de acordo com a nova legislação que agrava as penas para quem atacam a docentes, a agressora poderia ser sancionada com até 30 dias de prisão.
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