Um jovem mexicano identificado como Carlos Rocha aproveitou a promoção do dia de um supermercado Arteli, na cidade de Altamira, em Tamaulipas, graças a um erro de sintaxe. Ele pagou apenas 39,90 pesos por 235 desodorantes, depois de perceber um erro na publicidade do letreiro que promovia o produto de uma maneira ambígua. A propaganda tinha a seguinte oferta: "Promoção! Todos os desodorantes Axe, de 59,90, por apenas 39,90", sem que detalhassem que a promoção consistia no preço da unidade. |
Carlos não pensou duas vezes e colocou todos os desodorantes da prateleira em seu carrinho, se aproximou do caixa e alegou que deveriam respeitar o anúncio da promoção.
A caixa do estabelecimento negou-se a realizar a cobrança. Ele então solicitou a presença do gerente, que do mesmo modo não autorizou a compra.
O jovem mexicano não duvidou em reclamar do abuso, apresentando seu caso ante a Procuradoria Federal do Consumidor. A instituição seguindo os protocolos para este tipo de situação, solicitou que ele apresentasse evidências e Carlos mostrou as fotografias do cartaz em seu celular.
Depois de três dias, um representante do órgão de proteção ao consumidor acompanhou o jovem para que fizesse a compra e que só pagasse o preço exibido de 39,90 pesos, apesar de que o verdadeiro valor dos 235 desodorantes chegava a 9.376 pesos mexicanos, algo em torno de 1.600 reais.
Por sua vez, alguns sites locais dizem que, segundo informação dos empregados do próprio estabelecimento, os donos descontarão o prejuízo da folha de pagamento dos funcionários responsáveis por elaborar os anúncios. Alguém sempre perde nestes casos.
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Comentários
Nem tudo que me é de direito me convém. Ele tinha o direito de fazer isso? Tinha. Ele deveria ter feito? Na minha opinião, não. Logo que vi, sabia que iria sobrar pro funcionário - o que também é uma grande falta de consideração da empresa.
muito desonesto.
Tremendo babaca.
1 - ele nunca vai conseguir usar todos eles antes do fim do prazo de validade;
2 - Se exigiu que a lei fosse seguida à risca, então também tem que segui-la, e não poderá vender o excesso, já que provavelmente não tem uma empresa no ramo de atividades onde se encaixe a venda de produtos de higiene pessoal;
Comprou pra pagar de fod@, e acabou virando o cuz@o da cidade!