Há algo de estranho acontecendo nas esferas do poder no mundo. Há muito tempo não víamos tantos países demonstrando tanto poderio bélico, como fizeram recentemente a Rússia, China e EUA. Não foi por acaso que o Relógio do Juízo Final foi adiantado para marcar menos de 3 minutos para a meia-noite, justificado por um mundo onde o mentecapto e imprevisível Kim Jong-un não tem nada a perder, ainda que possa estar blefando com sua estridente retórica de desafio e seus supostos mísseis nucleares de longo alcance. |
No entanto existe sempre a possibilidade de que a tecnologia necessária para construir estas bombas tenham sido fornecidas pelo psicopata Vladimir Putin, que quer ver o mundo pegar fogo, ou pelo sorrateiro Xi Jinping, que começa a botar as manguinhas de fora no terreno militar. Junte-se a estes dois o boquirroto, brigão peruquento e nunca estivemos mais perto da trindade do Apocalipse.
Não obstante, Trump maneirou no tom de discurso ofensivo das campanhas e adotou um estilo mais moderado e menos inconsequente como presidente, mas quis sim mostrar poderio unilateral quando deixou cair a mãe de todas as bombas contra militantes do Daesh no Afeganistão.
Acontece que quase todos os dias estas 3 potências apresentam alguma novidade bélica poderosa em suas Forças armadas. Para que isso? O da vez é o novo porta-aviões americano, chamado USS Gerald R. Ford, que completou um de seus grandes trunfos: lançar e recuperar um caça F–18 utilizando seu sistema de catapulta eletromagnético que permite fazer decolar um avião usando uma distância mínima na sua plataforma.
O caça utilizado no primeiro lançamento bem sucedido utilizando o sistema de lançamento eletromagnético de aeronaves -melhor conhecido como EMALS, segundo suas siglas em inglês- foi um F/A–18F Super Hornet. O EMALS se baseia no mesmo conceito que os canhões de guia para fazer com que os aviões possam atingir velocidades de até 330 quilômetros por hora antes de decolar utilizando um espaço mínimo, além de permitir uma frenagem bem mais rápida e segura ao aterrissar sobre o porta-aviões.
Por agora o sistema EMALS, desenhado para poupar combustível e fazer as decolagens mais fáceis em menor superfície, só foi testado com caças, mas no futuro próximo poderia fazer decolar aviões de maior tamanho. A marinha dos Estados Unidos incorporará uma destas catapultas em todos suas porta-aviões novos (classe Ford).
O Gerald Ford teve um custo de desenvolvimento e fabricação de 18 bilhões de dólares. Depois de quase dez anos do início de sua construção, foi posto em serviço no passado 22 de julho.
Fonte: Popular Mechanics.
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Comentários
O que gosto mesmo é da provocação entre as potências:
Os britânicos apresentaram seu novo porta-aviões e estamparam nas manchetes: "O maior da sua categoria"
Os russos não perderam a chance e publicaram "Não tem como errar"
Tô adorando isso.