O fotógrafo Mark Laita tem uma carreira que abrange mais de 20 anos, com clientes tão diversos que vão desde a Apple até a BMW e com foto-séries aclamadas pela crítica. Ele decidiu levar esta sensibilidade com o olho fotográfico para uma área diferente em seu mais recente projeto, intitulado "Serpentine", fotografando uma grande variedade de cobras coloridas. Intrigado por seus corpos revolventes e suas peles coloridas, a série é uma evolução natural de um outro trabalho onde registrou criaturas marinhas vibrantes. |
Para Serpentine, que acabou se tornando um livro de fotografias deslumbrante, Mark visitou zoológicos, criadores e colecionadores particulares nos Estados Unidos e na América Central, quando selecionou suas modelos com base nas espécies mais envolventes, muitas vezes fazendo a fotografia logo depois que as cobras tinham trocado de pele e as cores se mostravam mais reluzentes.
Os manipuladores o ajudaram a colocar cada cobra sobre um fundo de veludo preto, retardando seus movimentos rápidos o suficiente para que fossem registradas na câmera. O fundo escuro também permitiu que o olho se concentrasse na forma, textura e cor das espécies.
- "Ao colocá-la em um fundo preto, remove todas as variáveis e temos somente a beleza da serpente", disse Mark.
Claro, o projeto abrangia certos riscos, já que muitas espécies fotografadas eram altamente venenosas. E embora Mark não tenha iniciado o projeto com medo de cobras -ele costumava brincar com elas quando era criança-, um evento certamente deixou uma forte impressão no fotógrafo.
Ao fotografar uma mamba-negra em uma instalação na América Central, a cobra mortal acabou picando o fotógrafo.
- "Parecia uma cobra muito dócil", lembra ele. - "Aconteceu que ela se aproximou dos meus pés em algum momento e o manipulador aproximou seu gancho para retirá-la dali, quando inadvertidamente agarrou o cordão da minha câmera. Isso assustou a cobra, e então ela atacou bem na artéria de minha panturrilha."
Milagrosamente, embora o sangue tenha encharcado o tênis, Mark sobreviveu à mordida para contar a história. Considerando que o veneno de mamba-preta é mortal e pode potencialmente colapsar uma pessoa em 45 minutos, Mark foi extremamente afortunado.
Na verdade, ele estava tão preocupado com a sessão, que nem percebeu a picada até o manipulador indicar o sangue escorrendo em sua canela. Depois de 20 minutos sem nenhum mal-estar, o maluco decidiu não procurar assistência médica. Algo que os herpetólogos mais tarde disseram que foi um grande erro porque algo poderia ter acontecido mesmo horas depois. Foi apenas no dia seguinte que ele percebeu que havia realmente tirado a fotografia da picada quando ocorreu.
Mark ainda não tem certeza de como teve tanta sorte:
- "Foi uma picada seca, que é rara, ou eu sangrei tanto que o sangue expulsou o veneno para fora", explicou em uma entrevista publicitária. - "Tudo o que sei é que tive azar de ser picado, sortudo de ter sobrevivido e mais sortudo ainda por ter, sem saber, uma foto da picada real."
Fonte: Marl Laita via Bored Panda.
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Comentários
As fotos mais espectaculares de cobras. Viva Serpentine de Mark Pauta. Eu também quero essas fotos. São DIVINAIS
Nossa que fodaa
Pois, claro.
E eu acredito que ele se tenha exposto a uma mordida mortífera.
Ainda mais sendo revelado numa entrevista publicitária.
Para quem não sabe os animais são preparados para essas seções, é-lhes retirado o veneno. A mordida foi propositada para a foto, sabendo que não estava em risco.