Encontram um leão de 55.000 anos atrás em tão bom estado que os cientistas acham que sua espécie poderia ser ressuscitada

O leão das cavernas (Panthera leo spelaea) é uma subespécie de felino que habitou o continente europeu e asiático há 50.000 anos. Hoje está completamente extinto, mas um achado na Rússia acaba de abrir a porta à possibilidade de ressuscitar a espécie mediante clonagem. Os restos encontrados são de um filhote de dois meses. O corpo permaneceu 50.000 anos congelado no permafrost da tundra que rodeia o rio Tirekhtykh, na província russa de Yakutia.

O frio extremo dessa região serviu para que o corpo se mantivesse em um estado de conservação impressionante. Não só conserva todos seus ossos, senão também a pele e grande parte dos tecidos macios.

O exemplar está inclusive melhor conservado que Uyan e Dina, um casal de filhotes de leão das cavernas encontrados em 2015 e que ainda conservavam restos de leite materno em seu trato digestivo. O doutor Albert Protopopov, chefe do departamento de paleontología da Academia de Ciências de Yakutia acha que o achado poderia dar suficientes amostras de DNA para clonar a espécie e ressuscitá-la como querem fazer com os mamutes.

Os leões cavernários não um pouco maiores que os atuais (mais corpulentos e pesados), mas ambas espécies se parecem o suficiente para avaliar a ideia de clonar a espécie extinta usando leões atuais. Por enquanto, o exemplar será estudado para verificar a viabilidade de seus genes.

Fonte: Siberian Times.