O jovem que, apesar da vida difícil, está na final do The Voice dos EUA

Você deve ter notado que os blogs pouco tem propagado as apresentações da temporada 13 de The Voice dos Estados Unidos este ano. Talvez porque considerem como favas contadas a vitória de Davon Fleming, que nas audições às cegas cantou "Me and Mrs. Jones" de Amy Winehouse. Blake Shelton foi o último a virar a cadeira, mas foi certeiro ao dizer que Davon estaria na final (e realmente está, só cantando músicas femininas). Para terminar teve uma canjinha de Whitney Houston ao lado de Jennifer Hudson.

De acordo com informações da NBC, responsável pelo reality nos EUA, o jovem de 25 anos, de Maryland, cresceu em um bairro da pesada, no seio de uma família de parcos recursos e testemunhou a agitação nas ruas, mas sempre soube o que queria fazer da vida: ser cantor depois de ver a mãe cantando no coro da igreja. Ser cantora sempre foi o sonho da mãe antes de ter filhos, mas teve que desistir de tudo para sustentar a família.

Davon canta tão fácil que chega a ser enjoado, e quando digo "enjoado" não é porque seja ruim, senão porque ele faz parecer fácil demais e inclusive seus preciosismos são naturais, nada daquela coisa forçada de semitonar uma e outra vez fazendo muitas caras e bocas. É ele mesmo. Veja:

Enquanto isso a temporada holandesa do programa entra na sua fase de batalhas, mas no última etapa das audições às cegas apareceu Nienke Wijnhoven para cantar "The Power Of Love": "Meu nome é Cleuza... e ando de trem..." Esta canção foi tão tocada em seu tempo que ganhou a pecha e o estereótipo de música ruim. Rosana era uma boa cantora sim (deve ser ainda), mas é quase impossível não pular esta canção ou não mudar de estação assim que começa a tocar. Mas a interpretação da holandesa ficou muito boa e possivelmente você assistirá até o fim (sem pular):

E teve também a Tjindjara (suspiros). Meu Deus do céu! Que mulher mais linda: