Quem tem o «maior botão nuclear»: o ranking dos países que têm as quase 15 mil armas atômicas do mundo

Em sua mensagem de ano novo, o ditador norte-coreano, Kim Jong-um, advertiu que "o botão nuclear está sobre sua mesa o tempo todo". Horas mais tarde, Donald Trump replicou no Twitter que ele também tem um botão nuclear "bem maior e poderoso"; atitudes típicas de alunos de escola primária para ver quem tem o maior pinto, quem perde chup... melhor deixar para lá. É apropriado regressar então a uma informação publicada pelo MDig, em abril passado, já corrigida.

Com base em um relatório de inteligência americano que dá conta das 14.995 armas atômicas disponíveis no planeta, Kim Jong-um já teria conseguido produzir as ogivas nucleares para seus mísseis e contaria com umas 60 bombas atômicas, com uma velocidade de produção em crescimento.

De acordo com os especialistas do Boletim de Cientistas Atômicos, da Federação de Cientistas Americanos e da Agencia de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos, em agosto de 2017 existiam no mundo 14.995 armas nucleares divididas entre 9 países.

Rússia é o país com mais bombas atômicas, com um total de 7.000. Delas, 1.910 estão prontas para ser utilizadas, 2.700 foram aposentadas e em processo de desarme e outras 2.390 estão sendo montadas. A outra superpotência militar, Estados Unidos, está perto, com 6.800 bombas nucleares, das quais 1.800 estariam prontas para utilização.

Bem mais longe, França conta com 300, China com 270 -ainda que não exista informação precisa sobre quantas delas estão já armadas-, o Reino Unido, 215; Paquistão, 140; a Índia, 130; Israel, 80, e, no final, apareceria a Coréia do Norte, com suas 60.

A verdade é que se os americanos derem um peido, Kim se borra todo. Mas no meio do caminho tem um Putin... tem um Putin no meio do caminho!