O estranho caso do cão preso e preservado dentro de uma árvore por mais de 50 anos

Cinquenta anos atrás, um cão, sabe-se lá como, subiu em uma árvore perseguindo um outro animal e nunca mais desceu. Foi assim que 20 anos depois um grupo de madeireiros cortou um carvalho em algum lugar de uma floresta no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, e descobriram o cadáver mumificado do cão ali dentro. Aparentemente, o canino perseguiu sua presa por um oco na árvore onde ficou preso e depois morreu de fome.

As condições de baixa umidade dentro da cavidade da árvore pararam a atividade microbiana e permitiram que o cadáver secasse sem apodrecer. A corrente ascendente de ar (efeito chaminé) aparentemente afastou o cheiro do animal morto e por isso não foi devorado por insetos ou outras criaturas. O ácido tânico do carvalho, que é um dessecante natural, também ajudou a absorver a umidade e endureceu a pele do animal.

Em vez de cortar o tronco, os madeireiros doaram tudo com o cão ainda preso dentro para o Southern Forest World, um museu dedicado à história da silvicultura, onde permanece em exibição.

Durante vinte anos, o cão foi chamado simplesmente "Cão Mumificado". Mas em 2002, o museu realizou um concurso para escolher seu nome e o escolhido foi "Stuckie" ("Entalado"). O cão de 4 anos passou a ser conhecido por esse nome desde então.