«Ressuscitam» Charles Bronson em «Beijo da Morte», a continuação não oficial de «Desejo de Matar»

Provavelmente só o pessoal da velha escola vai curtir este post, mas aqui vai um pouquinho de contexto para os mais jovens: Charles Dennis Buchinsky, que morreu devido a complicações de uma pneumonia em 2003, com 81 anos, foi um dos primeiros "brucutus" a ganhar fama de galã no cinema. Sua extensa filmografia tem filmes tão icônicos quanto horríveis, onde quase sempre interpretava papéis de um "homem rude" e fódão: detetives, justiceiros, pistoleiros, vigilantes, boxeadores e valentões da máfia.

Ainda assim, contraditoriamente, apesar de sua imagem rude e de durão, Bronson era conhecido em seu meio por ser um homem amável, e se tornou um dos grandes atores do século XX. Seu grande sucesso, ainda que não o melhor filme foi "Desejo de Matar", que rendeu outros quatro filmes igualmente bem sucedidos.

O roteiro se baseava na história de um arquiteto, Paul Kersey, que se torna um justiceiro depois que sua esposa é assassinada e sua filha é agredida sexualmente por bandidos. O filme foi fortemente reprovado pelos críticos na época, devido a defesa do vigilantismo, mas se converteu em um grande sucesso comercial, que rendeu 22 milhões de dólares para um orçamento de 3.

A surpresa, conforme me contou ontem o amigo Rusmea, é que o diretor Rene Perez decidiu revisitar a sequência de filmes com o «Beijo da Morte», uma sequela não oficial de «Desejo de Matar».

E daí, cadê o Charles Bronson? Bem, Rene lançou o ator Robert Bronzi, no papel do justiceiro, que tem uma semelhança para além do impressionante com Bronson. De fato, quando você ver o trailer deve ficar um pouco confuso se a coisa toda não faz parte de um plano "bruxolesco"que ressuscitou Bronson.