Sérgio Lazarovich tornou-se um tópico de debate em todo o mundo, depois de tirar proveito da Lei de Identidade de Gênero do seu país para mudar seu nome para "Sérgia" e registrar-se como uma mulher, supostamente para poder se aposentar aos 60 anos, em vez de 65. Suas intenções foram denunciadas por um parente X9, que entrou em contato com a mídia argentina, dizendo aos repórteres que, durante toda a sua vida, Sérgio só se envolveu romanticamente com mulheres. |
- "Seu relacionamento mais longo foi com a mãe de seus dois filhos. Esse relacionamento durou mais de 20 anos até se divorciarem. Após o divórcio, ele teve muitos relacionamentos, mas sempre com mulheres. Alguns foram curtos, outros de longo prazo, mas sempre com mulheres", caguetou o parente traíra de Sérgio, que preferiu permanecer anônimo. - "Em nenhum momento ele se sentiu atraído por homens e até fez muitos comentários ao longo de sua vida contra gays e transexuais."
Segundo o parente, sua decisão de se tornar "Sérgia" foi alimentada por sua convicção de que a lei que declara que os homens se aposentam mais tarde que as mulheres é injusta. Ele aparentemente reclamou sobre isso com seus amigos e familiares muitas vezes no passado, e realmente planejou fazer algo por algum tempo.
- "Sua convicção é de que é injusto que, por ser homem, tenha que trabalhar cinco anos a mais que uma mulher", disse o delator. - "Ele vem trabalhando nisso há mais de três anos, foi aconselhado por advogados e o primeiro plano era apresentar uma queixa ao Estado citando discriminação. Dessa forma, se ganhasse, seria capaz de trabalhar cinco anos a menos, mas era uma opção que poderia levar muitos anos e ninguém poderia garantir que o tribunal decidisse a seu favor."
Ao ser questionado por que decidiu tornar público os motivos de Sérgio Lazarovich, o parente disse que ele estava se aproveitando de uma lei destinada a proteger as minorias sexuais para alcançar sua meta mesquinha e que está se aproveitando de uma brecha para demonstrar que qualquer um pode fazer isso.
Depois que as intenções de Sérgia Lazarovich se tornaram virais, o ex-homem fez uma declaração pública acusando a mídia de mentir e aconselhando-os a investigar mais antes de liberar tais histórias. Ele admitiu que mudou seu nome de Sérgio para Sérgia e seu gênero de homem para mulher em sua identidade, mas afirma que foi por motivos pessoais que ele não quer explicar. E, segundo a lei, ninguém pode obrigá-lo.
No entanto, em uma entrevista sobre a controvérsia, Sérgia disse que "isso não seria sido um problema para ninguém, se todos se aposentassem aos 60 anos", o que sugere que ele discorda do fato de que os homens só podem se aposentar cinco anos depois.
O chefe do Registro Civil Argentino confirmou que Sérgio Lazarovich mudou legalmente seu nome e gênero, acrescentando que a Lei de Identidade de Gênero não exige mais intervenção cirúrgica ou hormonal para justificar o processo. Ou seja, qualquer um pode fazer isso.
Sérgia Lazarovich ainda não solicitou aposentadoria antecipada na Administração Nacional de Seguridade Social (ANSES), embora seu parente anônimo afirme que é apenas uma questão de tempo até que o faça.
Ricardo Muller, diretor regional da ANSES em Salta, onde Sérgia mora, disse aos repórteres que todos conhecem o caso e que, se ele solicitar sua aposentadoria, sua elegibilidade seria decidida por um tribunal.
A superintendência iniciaria o processo de aposentadoria, mas caberia a um tribunal decidir se Sérgia realmente teria direito. Com a atual legislação, muitos acreditam que sim, já que Sérgio, aliás, Sérgia agora é legalmente uma mulher.
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Comentários
É verdade...
Privilégio é bom, né ?
Mas igualdade...
Pffffffffffffffff
ta certo!
Paula, concordo 100%.
Querem pregar só as vantagens.
O mundo é dos espertos, kkkkk
E outra, se ele só se envolveu com mulheres ele poderia simplesmente dizer que é uma mulher lésbica. Ninguém poderia contestar. Nem o parente.
Achei pouco! A igualdade exigida tem que ser mão e contra mão! Além de tudo que é (JUSTAMENTE) reivindicado pelas mulheres, também acho que seria justo se aposentar com mesma idade, serviço militar obrigatório para mulheres, perda da prioridade feminina em questões de guarda dos filhos, licença paternidade maior (nesse caso não digo igual, pq o homem não é exigido fisicamente, mas que fosse de pelo menos 4 meses), etc etc etc.
Seria o lógico! Até hoje não entendo essa "igualdade diferente" que é tão cobrada! Se for só pro que é bom não é igualdade, é privilégio!