O que você vê nas fotos é real, essa tartaruga tem cabelo, ou quase. O que ela tem na cabeça, em verdade, são algas. De fato, é conhecida como a tartaruga punk. Não é o único de seus surpreendentes atributos. A chamada tartaruga do rio Mary (Elusor macrurus) é uma caixa de surpresas. Agora acaba de entrar em uma lista de animais que estão em grave perigo de extinção. |
A bela melena não crescem só na cabeça, como também em outras partes do corpo e lhe ajudam a se camuflar entre a vegetação do rio. Suas insólitas características são completadas com umas fossas nasais muito largas ou uma espécie de chifres no queixo. Por verdade, só pode ser encontrada no rio Mary, em Queensland, Austrália.
Também é uma das espécies mais ameaçadas do planeta. Por esta razão, a Sociedade Zoológica de Londres acaba de classificá-la no posto 29 de uma nova lista das espécies de repteis mais vulneráveis. Segundo os pesquisadores:
- "Os repteis com frequência recebem a menor extremidade em termos de conservação, em comparação com os pássaros e mamíferos. Esta lista de repteis manifesta quão únicas, vulneráveis e espantosas são realmente estas criaturas."
Que ocorreu com esta espécie em particular? Que devido a seu aspecto único, a cada ano durante uma década, mais de 15.000 crias foram enviadas a lojas de mascotes em toda a Austrália, e, após anos saqueando as áreas de agrupamento, os humanos conseguiram que a espécie se encontre à beira da extinção.
Um caso muito triste, mais ainda tendo em conta que não há outra tartaruga no mundo que esteja estreitamente relacionada com ela, já que se separou das tartarugas modernas faz uns 40 milhões de anos. Como resultado disso, a tartaruga tem um monte de características únicas que nenhuma outra tartaruga moderna tem, como é comum naquele lado do mundo onde os animais mais parecem canivetes suíços.
Exemplos? Tem uma longo rabo que às vezes chega a crescer até 70% a mais que o comprimento do próprio corpo, e também tem estas protuberâncias embaixo do queixo, que permitem que a tartaruga toque o suave leito do rio. Ademais, pode respirar por seu traseiro. A espécie tem estruturas branquiais em sua parte traseira que lhe permitem respirar oxigênio debaixo da água por até três dias.
Dito isto, e como afirmam os pesquisadores, se perdemos esta espécie única, não restará nada parecido a elas na Terra, e definitivamente será nossa culpa.
Fonte: Guardian.
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