Em um ótimo artigo de opinião do New York Times, a cineasta Irene Taylor Brodsky, filha de pais surdos e mãe de um filho surdo, conversou com 14 jovens com deficiência auditiva que repentinamente passaram a ouvir com a ajuda de implantes cocleares e outras tecnologias. Embora cada uma dessas pessoas tiveram experiências diferentes, muitas delas apreciam o precioso equilíbrio de poder ouvir (oralizados), enquanto mantém sua identidade como surdos a qualquer momento que desejam (sinalizados). |
O precioso vídeo infelizmente não abunda no radicalismo, razoável ou não de alguns grupos não oralizados, mas em outro momento vou me aprofundar no assunto dos surdos que acreditam que a tecnologia do implante coclear priva a comunidade surda de membros e ameaça a sua cultura da comunicação através das linguagens de sinais, representando uma forma de opressão das minorias.
Alguns chegaram mesmo ao ponto de comparar o ato de "curar" a surdez ao genocídio. Esses indivíduos acreditam que a tecnologia do implante coclear e a cultura surda não podem coexistir. Acreditem ou não, o sinal para implante coclear na Língua de Sinais americana é uma “facada com dois dedos na nuca, indicando um 'vampiro' na cóclea”. Outra hora falamos sobre isso.
O vídeo acima tem legendas em Inglês, então sempre é possível utilizar o tradutor do próprio Player do Youtube, para entendê-lo.
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