Emocionante reencontro: Famílias coreanas separadas se reúnem na fronteira entre ambos os países

Um grupo de famílias separadas pela Guerra da Coréia (1950-1953) se reuniu nesta quarta-feira em um complexo turístico da localidade norte-coreana de Geumgangsan, a poucos quilômetros da fronteira com a do Sul. O reencontro, que é o primeiro celebrado nos últimos três anos, foi marcado pela emoção, abraços e, sobretudo, pelas lágrimas nos olhos dos presentes.

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Para muitas destas famílias trata-se, possivelmente, da única ocasião em que poderão voltar a se ver. Desde a divisão da Coréia só foram celebrados 22 encontros em que se reuniram umas 20.000 famílias. Mas o tempo corre. As listas originais na Coréia do Sul incluíam 132.124 nomes. Hoje só restam 56.990, dos quais 86% tem mais de 70 anos.

Os primeiros familiares sul-coreanos chegaram à cidade fronteiriça de Sokcho, no sul, já no domingo. Originalmente deviam ser 93 famílias, mas quatro cancelaram no último momento sua presença por motivos de saúde. Às 89 que sim chegaram, para se encontrar com quase 200 parentes norte-coreanos, antes receberam instruções sobre o que podia ser feito e o que não.

As famílias sul-coreanas em geral levaram para seu aparentes, artigos de primeira necessidade ou pequenos luxos: roupa de inverno, medicamentos, comida, cosméticos. Quantidades modestas de dinheiro, já que valores substanciais devem ser aprovadas pelas autoridades norte-coreanas.

As reuniões precedem o encontro que o presidente do Sul, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-um, devem celebrar em Pyongyang, em setembro. Essa será a terceira entre ambos desde fevereiro e nela o objetivo oficial será continuar a aproximação entre os dois países e desenvolver o objetivo comum da desnuclearização da península coreana.

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