Em 19 de janeiro de 2016, os restos mortais de 19 vítimas desaparecidas foram encontrados em um local chamado La Barranca de La Aurora. Os sumiços teriam sido obra de funcionários públicos da Secretaria de Segurança Pública do Estado. No entanto, os promotores alegaram que Garza instruiu o pessoal sob seu comando para relatar a descoberta de apenas 6 corpos, uma acusação que ele sempre negou.
O advogado de defesa do ex-diretor recentemente disse a repórteres que, em um esforço para forçar seu cliente a admitir o crime e denunciar outros funcionários públicos, o atual governador de Veracruz e o procurador-geral do estado estavam submetendo Garza à tortura musical.
Reyes Peralta, presidente da Associação Nacional de Advogados Criminais de Veracruz, disse que as autoridades na prisão de seu cliente instalaram alto-falantes do lado de fora de sua cela e tocaram música alta do porto-riquenho Bad Bunny e Maluma por 10 dias seguidos. A música foi supostamente tocada em um volume tão alto que, embora Garza tentasse cobrir seus ouvidos com as mãos, não conseguia nem dormir.
O advogado alega que a tortura bizarra tinha um objetivo muito específico, forçar seu cliente a assinar uma confissão de culpa acusando terceiros de envolvimento nos crimes de que foi acusado. Ele acrescentou que os 10 dias excruciantes de reggaeton sem parar tiveram um enorme impacto psicológico em Gilberto Aguirre Garza,. Então quando a música finalmente parou às 4 da manhã e os oficiais da prisão o alertaram que voltariam a ligar se ele não cumprisse com suas demandas, ele assinou os documentos.
O método de tortura parece muito mais cruel quando você descobre que Garza é um grande fã de música clássica e adorava tocar piano antes de ser preso. Peralta disse que a promotoria ainda não apresentou os documentos assinados por seu cliente no tribunal, mas que ele já apresentou uma queixa sobre a alegada tortura musical na Procuradoria e planeja denunciar as táticas obscuras perante a Comissão Nacional de Direitos Humanos e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com sede em Washington.
As reações nas redes sociais não se fizeram esperar, desde aqueles que sugerem que o home mereceu até outros que assinalam que esta é a condição natural do reggaeton, e especialmente da música de Maluma: música própria para torturar. Nem Maluma ou Bad Bunny quiseram comentar a história.
O uso de música pop e rock como tortura não é algo novo. Inclusive alguns anos atrás revelaram uma playlist supostamente da CIA, usada para torturar prisioneiros, que incluía "Enter Sandman", do Metallica, "Baby One More Time", de Britney Spears e "Saturday Night Fever", do Bee Gees, entre outras.
Fonte: Razon.
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Comentários
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