No último ano o professor de psicologia da Universidade de Toronto, Jordan Peterson, se transformou no intelectual mais popular da Internet. O New York Times chamava-o, faz alguns meses, de "o intelectual mais influente do mundo ocidental neste momento". Por outro lado, muitos intelectuais atacaram Peterson dizendo que sua filosofia é perfeita para as massas não letradas. Inclusive a jornalista Tabatha Southey destila peçonha na revista canadense Maclean's dizendo que ele é "o homem inteligente das pessoas estúpidas". |
Falam que ele está na contramão das minorias, dos transexuais, das mulheres, dos liberais e demais. É notável que a maioria destes ataques à inteligência da audiência de Peterson e a seu pensamento foram realizados por pessoas que não têm conquistas comparáveis aos do professor -e que dificilmente poderiam sustentar uma discussão com ele-.
Peterson é um dos psicólogos clínicos mais citados em seu campo. Alguém que sim poderia debater com ele, Slavoj Zizek, recentemente criticou as ideias de Peterson, lamentavelmente sem antes ter estudado realmente o que diz o psicólogo e se baseando em puros lugares comuns "karnalenses", como se só tivesse recebido um compêndio do que dizem os tablóides de seu pensamento alguns minutos antes de escrever seu artigo.
Provavelmente existe inveja na academia ante seu sucesso e literalmente uma operação de contenção e contra-ataque, já que o professor é especialmente severo em seus pronunciamentos contra as instituições acadêmicas, às quais considera dominadas por um covarde pensamento progressista pós-moderno. Por outro lado, é lamentável que utilizem fáceis comparações entre o nazismo e Peterson, quando o professor canadense se dedicou extensamente a entender e criticar fenômenos como o nazismo e o stalinismo em seu primeiro livro, Maps of Meaning ("Mapas de significado: A arquitetura da crença"), onde faz um estudo profundo sobre o que é o que deve ser evitado para que estes fenômenos infernais voltem a ocorrer.
É bastante óbvio que o psicólogo não é um radical de ultra-direita -que é a crítica principal sobre ele-; o fato de que critique à esquerda não o coloca por padrão nesta categoria. Ele mesmo se localiza próximo do centro, se talvez há uma tendência moderadamente conservadora. O problema na atualidade é que, para os ambos os espectros, tudo é radical, ultra, extremo... não existe meio termo, nem ponderação.
Os intelectuais se questionam por que as pessoas o acham tão convincente. A razão é evidente: ele fala com sinceridade, com paixão, e articula o que muitos pensam. É um idealista que acha que o ser humano pode atingir mais que a felicidade, o bem e o significado espiritual, e tenta inspirar às pessoas a conseguir isto.
Isso é algo que a maioria dos intelectuais não consegue fazer, seja porque não se conecta com o zeitgeist desde suas torres de marfim, porque não têm coragem de dizer o que realmente pensam -sobretudo se isso colocar em perigo seu púlpito na academia- ou porque eles mesmos estão desencantados, não acham que a vida tenha significado e carecem de fé no potencial do espírito humano.
Nietzsche predisse com acerto que deste vazio -desta perda de um centro de referência moral- ocorreriam fenômenos de controle totalitário e alienação de massas -um depoimento das atrocidades que podem ocorrer quando o indivíduo, por não ver sentido em sua própria vida, busca uma identidade de grupo que devora sua individualidade-. O professor mantém que este é o perigo essencial que o ser humano enfrenta quando não consegue encontrar significado e propósito em sua própria existência.
No entanto, o significado do indivíduo encontra-se não em fazer o que se quer, senão o que se deve; não em buscar a felicidade senão em buscar a verdade; em inserir um sentido moral da existência, em aspirar o bom e verdadeiro, em assumir responsabilidades e em viver em harmonia com princípios de ordem e razão cósmica (o que os gregos chamavam de Logos).
A história recente de Peterson é uma história de polêmicas. Primeiro cobrou popularidade por se opor à lei C-16 no Canadá, que impõe o uso de pronomes neutros para se dirigir aos transexuais:
- "Em lugar dele, ela ou eles, palavras como ze, hir ou zir. Eu disse, e repito, que não vou usar esses termos. Primeiro, porque a imposição de palavras por lei é inaceitável e não tem precedentes. E, segundo, porque são neologismos criados pelos neo-marxistas para controlar o terreno semântico. E não há que ceder nunca o terreno semântico porque se fizer, perdeu!"
Confúcio disse que quem controla a linguagem controla a sociedade. O fenômeno viral de Peterson, para além de que seu discurso responda as principais inquietudes dos jovens, e é ininteligível sem a polêmica e a polarização que gera. Por outro lado era impossível que não acontecesse isto na medida em que sua mensagem se espalha, justamente porque crítica o statu quo ideológico de nossa cultura que, crê ele, se baseia na questão pós-moderna da estrutura do poder, fazendo ênfase nos direitos e não na responsabilidade individual. Peterson acha que a grande perda de sentido que vivemos se acentua porque as pessoas, particularmente os homens, vivem em uma sociedade liberal na qual não se assumem responsabilidades, só se exercem direitos em busca do prazer e de cuidar das aparências.
A popularidade de Peterson acabou de explodir após uma entrevista com a jornalista Cathy Newman, da BBC, quando promovia seu livro 12 Rules for Life ("12 Regras Para a Vida: Um antídoto para o caos", que se converteu no mais vendido da Amazon. Cathy assumiu primeiramente que Peterson era o porta-voz da masculinidade tóxica e do poder patriarcal e se dirigiu a ele com estes preconceitos sem realmente tomar em conta o que dizia, colocando palavras em sua boca, falando com um conceito ideológico, não com uma pessoa, uma estupidez difícil de entender. Peterson manteve a calma de um monge tibetano ante a agressividade da entrevistadora e respondeu com eloquência inusitada.
É óbvio que grande parte da popularidade de Peterson se deve a que se atreveu a dizer o que crê, ainda que isto gere incômodo e ponha em suspeita alguns dos valores ou pseudovalores que permeiam nossa cultura. O que o distingue é que não parece ter medo a ofender no exercício de sua liberdade de expressão. Em um mundo onde tudo deve ser politicamente correto, onde as pessoas hipocritamente costumam preferir não dizer o que pensam senão o que será melhor aceito pela ideologia dominante e no qual inclusive a verdade costuma ser maquiada ou suavizada para não agredir os oprimidos, Peterson encontrou uma audiência ávida de ver expressadas as ideias que não se atrevem a expressar, particularmente entre os jovens, que constituem a maioria de seu público.
- "Não há direito a pensar sem direito a ofender. Porque nada do que eu possa dizer será universalmente aceito e assumido. E quem decide o que é ofensivo? Seu interlocutor. E se você fala com mil pessoas? No mínimo uma delas se ofenderá. E então o que fazer? Deixar de falar. Limitar se a dizer obviedades", explicou Peterson, lembrando bem alguns discursos de nossa tríade de "filósofos" sofistas, que só falam o que as pessoas querem ouvir.
Peterson é um acérrimo crítico do relativismo pós-moderno, sua noção de que a verdade não existe e que é só uma interpretação. Da mesma forma é crítico da ideologia neo-marxista pós-moderna que acha que permeia as universidades e sequestrou o verdadeiro desenvolvimento intelectual com uma guerra ideológica, uma guerra de sexos ou a chamada identity politics.
O psicólogo acha que é importante criar igualdade de oportunidades para as mulheres e minorias, mas não igualdade de resultados. Mantém que não só a igualdade é irrealizável -porque a biologia dita diferenças-; é, também, indesejável.
- "Deixamos de tentar transformar mulheres em homens para tentar converter os homens em mulheres. E isso não convém a nenhum dos dois sexos", assinala.
Ele lembra dos diversos casos na Escandinávia onde tentaram reduzir fatores socioculturais para promover completa igualdade e, no final, as diferenças aumentaram, com o fato de que os trabalhos de engenheiros seguiram sendo preferidos pelos homens e trabalhos como o de enfermeiras preferidos pelas mulheres, o que confirma as conclusões de vários estudos que sugerem que os homens estão mais pré-dispostos biologicamente nas coisas e as mulheres nas pessoas.
- "E daí o que aconteceu? Exatamente o contrário do previsto: as diferenças de personalidade entre homens e mulheres acentuaram-se! É uma descoberta científica impressionante: se você erradicar as diferenças culturais, vai maximizar as diferenças biológicas."
Sustentou Peterson alegando que isto se deve a que o homem não é uma tabula rasa, senão que tem uma biologia que em grande parte determina sua personalidade e interesses. Contrário à ideologia pós-moderna neo-marxista que acha que as hierarquias devem ser eliminadas, Peterson mantém que a hierarquia é algo que existe ao longo e largo a natureza, desde as lagostas até os seres humanos, e tem um papel importante na evolução que não tem por que ser eliminada:
- "A esquerda pós-moderna e suas guerreiras feministas conseguiram impor a ideia de que a hierarquia é uma construção social do malvado e corrupto patriarcado ocidental. Sepultam a biologia sob sua ideologia. Negam a natureza para culpar o homem. É simplesmente absurdo. Suas ideias não têm base factual alguma. A biologia evolutiva e a neurociência demonstram que as hierarquias são incrivelmente antigas. Mais do que as árvores."
Uma de suas afirmações mais polêmicas, ainda que sustentada em evidência, é que a brecha salarial é multifatorial e não se deve somente à discriminação sexual, senão que obedece também a diferentes fatores como a personalidade e os interesses que tornam as mulheres e homens diferentes -por exemplo, os homens são mais competitivos e menos agradáveis-. Entre outras várias causas:
A idade é uma. A personalidade é outra, muito importante. E a mais importante são os interesses. Um dado contracorrente: as mulheres solteiras de menos de 30 anos ganham mais do que os homens nessa mesma faixa de idade. A personalidade: as pessoas agradáveis ganham menos que as pessoas desagradáveis porque tem medo de pedir um aumento de salário. Triste, mas verdadeiro. E resulta que, em média, as mulheres são mais agradáveis que os homens.
Peterson alerta que a guerra dos sexos que está ocorrendo na cultura não é boa para os homens nem para as mulheres, e assinala que nas sociedades ocidentais existe uma crise da masculinidade:
- "Há uma crise da masculinidade. A 'tóxica masculinidade', dizem as feministas. Os garotos recebem da sociedade moderna uma mensagem devastadora e paralisante. Primeiro, são recriminados por sua agressividade, quando é inata e essencial a seu desejo de competir, de ganhar, de ser ativamente virtuoso. Depois dizem que a sociedade é uma tirania falocêntrica corrupta da que eles, por suposto, são culpados de origem pelo mero fato de serem homens..."
Diferente da ideia do feminismo radical de despojar-nos de todo poder masculino, Peterson sustenta uma ideia que é irrefutável desde a perspectiva biológica -já que as mulheres certamente escolhem homens nas camadas socioeconômicos mais altas-, mas que é sumamente polêmica desde a perspectiva social atual: que as mulheres querem homens poderosos, e são boas nesse quesito.
- "As mulheres têm tanto interesse como os homens em acabar com a crise da masculinidade. Uma mulher sensata não quer um idiota como parceiro. Quer um homem. E se for esperta e competente, quer um homem inclusive mais esperto e mais competente do que ela."
A história de jogar todo e qualquer homem no mesmo balaio de gato dos tarados é outra coisa que Petersons acredita ser uma perversão, tão grave como a do próprio degenerado. Em uma extrapolação, é como se os homens jogassem todas as mulheres no mesmo balaio das cortesãs.
- "95% dos delitos são cometidos por 5% da população. A maioria desses criminosos atua uma ou duas vezes. Mas existe um pequeno segmento que age de forma serial: predadores sexuais, pederastas, pedófilos, psicopatas que deixam uma fila de vítimas. A partir daí, decidiram transformar todos os homens em predadores ao manipular a definição de violência sexual."
Com efeito não há um homem no planeta que não tenha feito alguma vez um avanço sexual não correspondido. Em parte por torpeza ou falta de sofisticação. Em parte porque não sabia qual ia ser a resposta. Mas paradoxalmente hoje querem exigir ao mesmo tempo expressão sexual ilimitada, de qualquer gosto ou cor -aí está o orgulho gay- e posicionamento sexual conservador absoluto. Isso sem contar com esta gente maluca que defende pedófilos. Vamos ver onde vai dar esta loucura.
- "Sua última ocorrência é uma maravilha: o consentimento afirmativo. A cada passo e etapa de um encontro amoroso ou sexual deve ficar devidamente registrado para evitar equívocos. É tão orwelliano! Só um pobre ingênuo de 13 anos pode considerar que isto seja positivo, além de inviável. Às vezes dá a impressão de que nossa cultura foi tomada por pessoas com graves transtornos de personalidade. Digo seriamente. Clinicamente."
É evidente que Peterson se foca na perspectiva do homem, sendo que obviamente tem melhor conhecimento deste gênero e suas particularidades. E ainda que fale desde sua experiência clínica e com dados precisos de estudos científicos é possível que em alguns aspectos seja um pouco grosseiro, implacável e pouco conciliador.
Certamente poderia dar mais ênfase na importância de distribuir melhor o poder entre os sexos, ainda que isto não reflita o instinto competitivo ou a noção de que cada posto deva pertencer a quem lhe mereça por direito -sem importar seu sexo ou raça-, senão que esteja orientado a capitalizar algumas das virtudes da própria personalidade feminina -por exemplo, existem estudos que descobriram que as mulheres em cargos de poder são mais honestas-. Poderíamos criar uma sociedade mais equitativa através das diferenças, mais que a do igual, sendo capaz de dar valor ao feminino e ao masculino naquilo em que se destacam e se complementam.
É importante aplicar também uma consciência crítica ao que diz Peterson, pois pode estar equivocado em algumas de suas opiniões, e nesse momento está atingindo o status de guru de milhões de pessoas. A audiência deve julgar por sua própria conta. O que é indubitável é que o atrativo de Peterson é um fenômeno em massa genuíno, que está encontrando terra fértil por sua grande eloquência e autenticidade, mandando às favas o politicamente correto. Isto é algo que pode parecer perigoso, mas é vital para a saúde de nossa cultura, pois serve de contrapeso aos pensamentos totalitários e ao conformismo hedonista da sociedade em grande parte alienada.
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Comentários
As mulheres se livraram das amarras do julgo masculino e agora experimentam a liberdade, mas a primeira coisa que fizeram foi pegar as mesmas amarras e querem usar nos homens cagando regras por atacado e com termos - digamos assim...- mannounderstand (quando o homem não entende porra nenhuma e fica de boca aberta) e por fim tiram o time de campo.
Em suma; estão se tornando aquilo que mais odiavam.
Peterson não está conseguindo audiência e crédito atoa, consegue bater pesado no pensamento neo-marxista e com muitos argumentos.
O artigo aborda vários temas, mas tem um que me chamou a atenção. O significado do indivíduo encontra-se não no que se quer senão no que deve ser feito. Dotar seus atos de um sentido moral. Dotar de moral sua existência. Aspirar ao bem e a verdade. Assumir responsabilidades e viver em harmonia.
Acho que todos chegaram ao ponto que não dá mais para voltar neste planeta onde esta visão se torna realmente complexa e fazemos o possível para simplesmente ser felizes. Porque se tivéssemos que nos ater as palavras de Peterson, todos deveriam começar a serem mais morais e deixar esta civilização doente que arrasa o planeta para viver mais em harmonia com os outros e com o próprio planeta. Mas isso é pedir demais nessa época cheias de pessoas doentes e alienadas que acreditam que vão mudar o mundo com uma ideologia que já assassinou milhões de pessoas.
Peterson tem uma pegada de Ayn Rand em alguns aspectos, mas é mais brilhante por não ter travas na língua em um mundo onde palavras machucam. O problema reside na interpretação não intencional errada de suas ideias como aconteceu com Nietzche e a própria Ayn Rand. Em geral parece razoável o que ele diz, mas sua maneira de expressar me parece prepotente e bem marcada com a intenção de chamar a atenção para si. Mas parece que isso é parte do marketing dos pensadores atuais. Quanto à academia concordo plenamente, está coalhada de ratos que parecem odiá-lo porque argumenta com base na autoridade biológica, algo que os progressistas não lidam bem.
Este coletivo de idiotas se fixa a um axioma, que em geral é válido, e depois o aplica indiscriminadamente até invalidá-lo. O problema é que a biologia é dura e não há como contradizê-la. Mas com a obsessão com o poder e suas ânsias de poder e domínio, negam a biologia porque a biologia desmente sua ideia de que as pessoas são de massinha. E eles as querem assim para poder moldá-las. O problema é que a simples existência da natureza impossibilita a engenharia social.
Que tradução de arremedo e tendenciosa essa de "agreeable" como "agradável" (imagino que a autora deve ter visto ou lido ele falar em "agreeable"). Mulheres são "agradáveis" e homens "desagradáveis, nota-se que foi uma mulher que escreveu o artigo... "Agreeable" seria no sentido de "consentimento", "concordância" ou seja, as mulheres em geral consentem mais, concordam mais..., e os homens consentem menos, discordam mais. O penúltimo parágrafo também denuncia que quem escreveu só pode ter sido uma mulher, quando diz que o poder deve ser mais distribuído com as mulheres, que tem estudo que diz que mulher em cargos de poder são mais honestas... (kkk), faz-me rir, né. Enfim, o artigo no geral, apesar dos senões acima, foi bem escrito, se propôs a ser isento, mas no final denunciou a ideologia de quem escreveu, e o gênero também... Abraços!
Bom notar que nos últimos anos o feminismo extremo insistiu na catalogação de como deveria ser um homem, e como deveria ocupar padrões de perfil para satisfazer não só à mulher senão a uma sociedade cada vez mais estúpida, e isso, creio eu, é a raiz da insegurança, que criou este monte de manginas, betas e capachos, todos psicologicamente castrados que pagam pau para qualquer lambisgoia de cabelo roxo que arruma uma forma de meter 'sororidade', 'patriarcado', 'empoderamento' em cada frase da maçaroca amorfa que vomita.
Jordan Peterson é o o último defensor da sensatez em tempos de rancor e demência. Leiam 12 Regras Para a Vida. é o melhor livro que já li na minha vida.
Obrigado por me apresentá-lo.
O fato é que não adianta usar lógica contra fanáticos.