Se minha bola de cristal estiver correta, provavelmente você está no seu smartphone agora. Você também quase certamente checou seu telefone 15 minutos depois de acordar esta manhã. Provavelmente vai olhar para ele mais 84 vezes hoje. E antes de ir dormir, sem dúvida, você arriscará sua saúde e sua visão, repassando suas redes sociais e caixas de mensagem de correio eletrônico. Acertei? |
Tá certo! Dá para entender. Os smartphones são ótimos -exceto quando não são-. Mas de acordo com um estudo recente, eles são um problema, já que estamos desperdiçando nossas vidas com esses gadgets eletrônicos que nos conectam com nossos amigos, entes queridos, e a soma de todo o conhecimento humano até hoje.
Em 2018, relata o artigo, o usuário médio de smartphones gastou 1.460 horas olhando para o dispositivo. São 61 dias completos de 24 horas por pessoa, ou mais de 91 dias, se você assumir oito horas de sono por noite. Basicamente significa que gastamos o equivalente a cada segundo acordado entre 1º de abril e 30 de junho em nossos celulares.
Está surpreso? Pois deveria estar. Durante esse tempo você poderia:
- Circunavegar a Terra de bicicleta! Se você é um ciclista profissional de longa distância.
- Aprender duas línguas!
- Ler 20 livros! Ignorando, lógico, a existência de todos os aplicativos de e-book, e o fato de que as pessoas que os usam realmente já leem mais do que isso.
Mas essas não foram as estatísticas que agitaram as mídias sociais. Havia outra alternativa para smartphones recomendada.
If you gave up your smartphone for a year, you would have time to make love about 16,000 times https://t.co/RP5iIgIELg
— NYT Opinion (@nytopinion) 1 de janeiro de 2019
"Se você desistisse de seu smartphone por um ano, você teria tempo para fazer amor cerca de 16.000 vezes"
16.000 vezes! Dezesseis mil! De-zes-seis mil! DE-ZAS-SEIS MIL VEZES! O mesmo que -conte nos dedos- quarenta e quatro vezes por dia. Como assim?
Se você gosta de matemática ou é muito curioso já deve ter utilizado a calculadora para inferir que isto corresponde a 22 minutos para cada "espocada da silibrina", excetuando as 8 horas para dormir. Mas o artigo considerou que, em média, cada "tchaca tchaca" dura 5,4 minutos. Os outros 16,6 minutos serviriam para as preliminares, comer, fazer as necessidades...
Curiosamente, muitos comentadores do artigo estatístico, disseram preferir o celular e que a promessa de uma quantidade francamente injuriosa de "furunfadas" todos os dias simplesmente não era suficiente para desistirem de seus telefones.
I’d have to give up my phone for approximately 44 sessions of mediocre sex per day? Nah, I’m good with the device and not being rubbed raw. https://t.co/xwXMEytpSF
— MarleneJ (@mjaeckel) 1 de janeiro de 2019
Há inclusive garotas bem humoradas que dizem que preferem ir fazer compra do que ter que tirar a roupa por apenas 5 minutos de sexo.
Seriously. I’ve had 5.4 minute sex. I’d rather be online shopping than get naked for that 😂🤦🏼♀️
— Alison (@ByAllyT) 1 de janeiro de 2019
De qualquer forma, me parece que muitos não viveram esta época dourada pré-celular. Eu estava lá e fazia sexo 44 vezes por dia. Foi lindo... e duro.
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Comentários
Tem homem comendo muito mal as mulheres do Twitter. Se espertem, milleniums!