Principal astrônomo de Harvard afirma que há uma nave alienígena perto da Terra (e pouco se importa com as críticas)

Avi Loeb é diretor do departamento de Astronomia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. No que ele chama de "modéstia cósmica", para fazer referência à arrogância de achar que o ser humano está só no universo, o especialista insiste com sua hipótese de que o asteróide Oumuamua poderia ser controlado por "seres inteligentes". Esta ideia valeu-lhe o repudio de seus colegas. Segundo Loeb:

- "Oumuamua pode ser uma sonda enviada intencionalmente às cercanias da Terra por uma civilização alienígena", ao mesmo tempo que destacou a possibilidade de que seja uma "vela luminosa" que flutua em o espaço interestelar como um escombro de uma equipe tecnológica avançada.

Desde que Loeb falou sobre a possibilidade de que o asteróide seja controlado por algum tipo de vida inteligente começou a receber o repúdio de seus pares.

- "Oumuamua não é uma nave alienígena", assegurou o astrofísico da Universidade Estatal de Ohio, Paul M. Sutter, agregou que - "Apenas o fato de mencionar essa possibilidade, os autores do artigo insultam à pesquisa científica honesta. "

Por sua vez, o astrofísico teórico Ethan Siegel definiu-o como "...um exemplo impactante de o ciência sensacionalista e com motivos escusos." Já Katie Mack, da Universidade Estatal da Carolina do Norte, expressou que "...às vezes tem gente que escreve um 'paper' sobre algo que não acha que seja verdade em absoluto, só por escrever."

Pese aos questionamentos, Loeb não modifica sua declaração e faz questão de dizer que - "...o comportamento de Oumuamua significa que não pode ser, como se imagina comumente, um grupo de rochas com forma de batata longa. Se alguém me mostrar evidência em contrário, então de imediato darei marcha ré", agregou.

O asteróide Oumuamua foi descoberto no Havaí em 2017, e tem um aspecto alongado, de uns 400 metros de comprimento. Naquele ínterim, os astrônomos indicaram que o objeto interestelar avançava a uns 64.000 quilômetros por hora e que não girava ao redor do Sol, senão que seguia uma direção em que se encontra a constelação de Lyra. Demorará anos em cruzar o sistema solar e, uma vez que o faça, já não regressará. Ou vai que os ETS resolvam dar uma freada e...