A família do jovem americano Nicholas Sandmann decidiu processar em mais de 250 milhões de dólares a rede CNN, alegando difamação e assédio por parte do canal, segundo informou o advogado do jovem, Lin Wood. Em janeiro passado viralizou um vídeo que mostrava um suposto confronto entre um idoso indígena, Nathan Phillips, e vários estudantes usando bonés com o slogan "Make American Great Again", quando Nicholas parou em frente a Nathan com um sorriso qualificado como descarado. |
À época, CNN e Washington Post passaram um par de dias estampando manchetes denunciando os garotos por atacarem o "pobre" homem, indígena e veterano da guerra do Vietnã (segundo ele um "ranger Recon", um membro da força de operações especiais de elite). Ocorreu que nos dias posteriores novos vídeos revelaram a real situação do caso.
Sim, os garotos estavam promovendo um encontro escolar, no mesmo local em que havia nativos americanos e um outro coletivo chamado "hebreus negros". Cada qual no seu cada qual. Até que Nathan Phillips adentrou-se no meio dos jovens, e Nicholas ficou simplesmente olhando o homem batendo tambor por um tempo. Depois dessa situação, ele foi acusado por vários meios de estar abusando e caçoando do indígena com seu racismo.
No entanto, como dizíamos antes, posteriormente surgiram informações mais detalhadas sobre o incidente e vários vídeos postados nas redes sociais mostravam que os estudantes não provocaram nenhuma confrontação, pelo contrário. Mas dai o estrago já tinha sido feito e o coletivo passou a ser perseguido, inclusive com ameaças de morte, nos dias posteriores.
Ademais, para piorar ainda mais a situação da mídia detratora envolvida no episódio, descobriram que Nathan Phillips é um mentiroso e que, em verdade, passou 4 anos na reserva como soldado do corpo de fuzileiros.
Em fevereiro, a família de Nick Sandmann também processou o jornal Washington Post em 250 milhões de dólares, denunciando uma cobertura falsa. Curiosamente foi com este mesmo valor que Jeff Bezos comprou o Washington Post, em 2013.
No caso da CNN, a demanda poderá ser provavelmente ainda maior devido a forma como a rede e seus repórteres perseguiram o jovem com ataques diretos, com base em um vídeo de um minuto. Se tivessem se dedicado a fazer uma pesquisa de meia horinha na Internet, poderiam ter percebido o estúpido erro e reportado o que aconteceu ali de verdade.
Sem paixões políticas ou discussões sobre que aspectos dos sistemas governamentais estão errados ou não, a única certeza que temos hoje em dia é que parte da imprensa está totalmente perdida depois que as redes sociais ocuparam o quarto poder. À perda da hegemonia sobre a notícia, com o (in) consequente abandono do serviço de cão de guarda da sociedade, hoje se rendeu ao clickbait ou a quem pagar mais.
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