Segundo a ciência estes ratinhos sentem empatia e consolam um ao outro em momentos ruins

Em inglês são conhecidos como "bank voles", mas não existe um nome vulgar para eles em português: ratazana do banco é muito estranho, arganaz é um parente e o nome que faz mais sentido para mim é rato-bolota. Eles são pequenos roedores parentes de ratos, mas com um corpo mais robusto; uma cauda mais curta e peluda e uma cabeça ligeiramente mais redonda. Eles são às vezes conhecidos como camundongos campestres na América do Norte e na Austrália, também.

Pois bem, um estudo de 2016 sobre o comportamento desses roedores descobriu que eles se consolam um ao outro quando maltratados, gastando mais tempo cuidando de um rato "depressivo".

Os ratos que não foram maltratados apresentavam níveis de hormônios do estresse semelhantes aos ratos que haviam sido maltratados, sugerindo que são capazes de simpatizar com o sofrimento do outro.

Isso foi ainda mais comprovado, bloqueando os receptores do rato-bolota para a oxitocina, o hormônio envolvido na empatia. Quando estes receptores foram bloqueados, esse comportamento cessou.

Acredita-se que esse tipo de comportamento empático ocorra apenas em animais com cognição avançada, como humanos, macacos e elefantes.