Esta é uma daquelas histórias que a gente demora a acreditar que estão ocorrendo em tempos atuais. Uma afro-americana do estado americano do Tennessee recentemente entrou com uma queixa=crime de discriminação contra um padre católico e sua paróquia depois o seu trabalho foi por causa da cor de sua pele. No entanto, o padre nega a acusação, alegando que é apenas seu pastor alemão que é "meio racista". |
Quando Emily Weaver, funcionária de uma empresa de limpeza em Collierville, Tennessee, decidiu largar o emprego, ela foi até a Igreja Católica da Encarnação para apresentar sua substituta, LaShundra Allen, que por acaso estava de volta. As duas mulheres foram interpeladas pela secretária da paróquia, assim que chegaram, dizendo que o reverendo Jacek Kowal devia ser consultado se a substituição estava correta. As duas faxineiras esperaram que o secretária retornasse e acabaram sendo informadas de que LaShaundra não era uma substituta adequada por causa do cão "racista" do padre.
- "Sinto muito", disse a secretária de Kowal, de acordo com uma queixa enviada à Diocese Católica de Memphis. - "Não estamos tentando ser rudes, mas o cachorro não gosta de negros."
Apesar da sugestão de Emily de colocar Ceasar, o pastor alemão, em uma corrente, o reverendo Jacek supostamente insistiu que ele não queria Allen lá como um dos funcionários da paróquia.
- "Eu me senti muito desrespeitada como mulher negra. Ele me fez sentir tão baixo por causa da minha cor de pele", afirmou a carta de LaShundra. - "Este deveria ser o meu primeiro dia e foi um dos dias mais degradantes da minha vida."
No momento, a mulher disse que praticamente congelou e nem sabia o que dizer ou pensar daquela situação totalmente vexatória:
- "Eu nem sabia o que dizer. Eles estavam agindo como se eu supostamente estivesse bem com isso. Brincando com isso, e eu estava tipo, 'Isso não está certo'", disse LaShundra.
Em vez de condenar a atitude do reverendo Jacek Kowal, a Diocese Católica de Memphis o defendeu, dizendo que apesar da má escolha das palavras, sua intenção era proteger a zeladora do que parece ser um cão racista.
- "Embora a escolha das palavras do membro da equipe da paróquia fosse altamente infeliz e imprecisa, elas não foram motivadas pelo animosidade racial", passou pano o bispo David Talley, de Memphis. - "A preocupação de todos os envolvidos era a segurança dessas mulheres, uma das quais era uma estranha para o cão, e sabiam que sua presença perto do cão seria perigoso quando seu dono não estivesse presente. Sua preocupação era impedir que os funcionários da empresa de limpeza fossem feridos."
No entanto, Emily Weaver descreveu Ceasar como um "gigante gentil", acrescentando que ele era muito bem treinado e que nunca havia exibido nenhum sinal de agressão na frente dela.
- "Eu observei o padre com Ceasar e ele é um cão muito bem treinado. Eu nunca vi nenhum sinal de agressão dele", disse a mulher. - "Ele sempre se sentava perto da porta e esperava por mim quando ouvia meu carro parar."
A Diocese insiste que a decisão da equipe da igreja de afastar a mulher negra foi justificada pela história de Ceasar com os negros. Segundo um comunicado da diocese, a equipe da igreja estava ciente de que anos atrás o cão foi ameaçado por uma pessoa afro-americana, fazendo com que ele ficasse um tanto mais agitado inicialmente em torno de estranhos com pele mais escura. Aff!
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Comentários
Não sei o padre aí, mas eu tive um cachorro que era agressivo somente com pessoas afro-brasileiras. Sem sacanagem.