Americano solicita 'julgamento por combate' para resolver disputas legais com ex-mulher

David Ostrom, 40 anos, de Paola, no estado americano do Kansas, pediu ao Tribunal Distrital de Iowa, no condado de Shelby, que lhe dessem 12 semanas de prazo para forjar sua própria katana japonesa e espadas wakizashi, para que pudesse desafiar sua ex-esposa e advogado no campo de batalha, onde ele arrancará as almas de seus corpos. David, que não tem nenhuma experiência em luta com espadas, disse aos repórteres que, embora não preveja uma resposta favorável do tribunal, ainda quer uma resposta à sua solicitação.

- "Até hoje, o julgamento por combate nunca foi explicitamente proibido ou restringido como um direito nos Estados Unidos", afirmou David no tribunal, acrescentando que o duelo para resolver disputas legais foi usado em 1818 na corte britânica.

O homem desesperado disse à imprensa local que se inspirou em um caso de 2016 em que o juiz da Suprema Corte de Nova York, Philip Minardo, reconheceu que os duelos não haviam sido abolidos. No entanto, Matthew Hudson, advogado da ex-mulher de David, foi rápido em apresentar uma objeção ao julgamento por combate:

- "Devemos levar em conta que, apenas das constituições dos EUA e de Iowa não proibirem especificamente combater outra pessoa com uma espada mortal, também proíbe, que um tribunal relacionado a disputas legais de patrimônio ordene o mesmo", disse Hudson.

David Ostrom obviamente vê as coisas de uma perspectiva diferente. Ele argumenta que, ao se recusar a responder ao seu chamado à batalha, Hudson e sua cliente provaram ser "covardes" e deveriam perder o julgamento por padrão. Ainda assim, ele disse aos repórteres que, se o outro lado preferir, ele concordaria em continuar com um "estilo de prática contundente" da disputa com espadas.

Questionado se ele realmente estava falando sério sobre um duelo com o advogado da ex, David disse:

- "Se o Sr. Hudson estiver disposto a fazê-lo, eu o encontrarei. É só marcar hora e local que estarei lá esperando, mas acho que ele não tem coragem para fazer isso."

O tribunal ainda não se pronunciou sobre a solicitação bizarra de David Ostrom.