O ex-prefeito de Nova York cumprimenta um cão, gera confusão na Rede e responde com um vídeo com mais cães

O multimilionário e ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, protagonizou um momento estranho esta semana quando celebrou um evento de sua campanha presidencial na cidade de Burlington, em Vermont. Um vídeo que se voltou viral mostra o momento em que o magnata se aproxima de um homem para cumprimentá-lo e, ao se dar conta de que há um cão, decide não deixá-lo sem saudação. O político também cumprimentou o cão, mas de uma maneira incomum: em vez de acariciá-lo ou pedir a pata, agarrou seu focinho e estreitou.

A ação dividiu a Rede. Vários internautas asseguraram que o gesto é inapropriado, mas muitos expressaram seu apoio ao político e afirmaram que brincam da mesma maneira com seus animais de estimação.

O próprio Bloomberg decidiu ter a última palavra nessa polêmica e ontem publicou um vídeo promocional que mostra como vários cães "se pronunciam" em seu apoio. - "Mike Bloomberg é o homem para governar-nos", diz um animal no vídeo, onde o latido foi substituído por uma voz humana. Ao mesmo tempo, outro cão destaca que o ex-prefeito "não usa o Twitter", em uma aparente referência ao atual mandatário, Donald Trump, que é conhecido por publicar diariamente várias mensagens em seu Twitter.

Uma das pessoas mais ricas do planeta, Bloomberg decidiu que será o presidente dos Estados Unidos pelo Partido Democrata pela via mais curta: comprando o cargo. Ele está gastando quantias indecentes de dinheiro em uma estratégia que ameaça desequilibrar o restante de candidatos: 270 milhões de dólares é a astronômica quantidade investida em seus primeiros meses de campanha.

Como ele não aceita doações privadas, não pode participar dos debates democratas e confrontar suas ideias em frente ao restante de candidatos. A verdade é que Bloomberg está jogando seu próprio jogo. É um experimento. Um que já deixou nervosos os outros candidatos, ainda que só seja porque elevou o preço dos anúncios televisivos que foram inundados por sua campanha. O único problema: Hillary Clinton gastou mais que o dobro de Trump em 2016.