Pesquisadores da Universidade de Pequim e da Academia de Ciências da China identificaram uma segunda cepa do novo coronavírus e asseguram que esta mutação, identificada como tipo L, é ainda mais agressiva e está associada a 70% dos casos analisados, enquanto a cepa S é menos virulenta e teria causado os 30% restante. Depois do achado, os especialistas respaldaram a necessidade urgente de realizar mais pesquisas imediatas e integrais sobre o covid-19, ainda que advertiram que suas conclusões são fruto da análise de uma faixa limitada de casos. |
Ademais, os pesquisadores destacaram que a cepa L foi mais frequente nas primeiras etapas do surto, que ocorreram em Wuhan, Hubei, na China, enquanto sua frequência diminuiu no início de janeiro.
Estes especialistas estimam que essa diminuição foi devida a intervenção humana, quando as pessoas infectadas começaram a ser hospitalizadas e bloquearam as áreas onde o coronavírus se propagava com rapidez.
A imprensa israelense informou nos últimos dias que cientistas locais avançaram no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus a curto prazo, com base em outro estudo de quatro anos que permitiu criar uma vacina contra um vírus que afeta os frangos, chamada bronquite infecciosa. Mas é bom lembrar que a fonte da notícia foi o Jerusalem Post, já conhecido por publicar notícias falsas semelhantes.
É nessa corrida contra o tempo que ChenWei, uma epidemiologista do Exército chinês, que pesquisa para deter a epidemia do novo coronavírus, acabou injetando nela mesma uma vacina contra o covid-19 que ainda se encontra em fase de desenvolvimento.
As imagens da prática realizada por esta mulher de 53 anos junto a seis membros de sua equipe causou reboliço nas redes sociais chinesas, já que a vacina ainda não havia sido testada em humanos.
As autoridades chinesas compartilharam as fotos na rede social Weibo, mas posteriormente deletaram a publicação porque descobriram que os protagonistas não tinham realizado os ensaios prévios apropriados.
Diversos laboratórios do mundo se esforçam para conseguir uma vacina efetiva contra o covid-19, sobretudo em uma instalação chinesa que identificou toda a sequência genética do coronavírus em janeiro.
Até o momento existem diversos protótipos, mas poderiam passar meses até que façam enfim testes em humanos e obtenham as permissões necessárias para distribuir ao público a vacina final.
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