Como assim? Realmente a história parece bem bizarra, mas realmente ocorreu da mão de uma francesa sem nome, que trabalhou como juíza de alto escalão em Hauts-de-Seine, na região de Ile-de-France, e que decidiu se vingar de seu ex-marido, depois que ele a deixou por outra. Agora a mulher pode ser sentenciada a até 15 anos de prisão e uma pesada multa de até 225.000 euros (uns 1.200.000 reais) por se casar novamente com seu ex sem o conhecimento dele, a fim de impedi-lo de seguir em frente com sua vida. |
Ademais, a juíza de 58 anos não conseguiu desassociar o fato que, após a separação, foi dispensada do cargo de assessora de um ministro francês, cuja filha era o novo amor do ex-marido e, eventualmente, recorreu a uma série de ações ilegais para que seu marido, um advogado com trânsito nas altas esferas francesas, não pudesse se casar com a filha do ministro.
Em março de 2019, ela forjou a documentação e os documentos necessários e, juntamente com um cúmplice, que se apresentou como marido, disse "sim" na frente do prefeito de Saint-Denis de La Réunion, que atuou com juiz na época.
O plano correu sem problemas, e o marido permaneceu alheio ao fato de que ele se casara novamente com a ex-esposa, mas não por muito tempo. Algumas semanas após o casamento falso, a juíza foi novamente transferida para Hauts-de-Seine, onde seus colegas descobriram rapidamente que ela havia se casado novamente com seu ex. Aparentemente, os rumores andam rápido no sistema judiciário e não demorou muito para o marido da mulher ouvir chocantemente a grande notícia.
Depois de quase desmaiar com a notícia e a confirmação de que estava mais uma vez casado com sua ex-esposa, o advogado notificou as autoridades e uma investigação sobre o assunto foi iniciada. A juíza presa em 11 de dezembro, junto com o homem que se passou por seu marido e sua filha, que supostamente tinha um papel no plano também. Os suspeitos foram posteriormente libertados e colocados sob supervisão judicial.
A juíza está sendo acusado de "falsificação", uso de documentos falsos e "obtenção e uso de documentos administrativos falsos por uma autoridade pública". Ela ainda mantém o título de juíza, mas está atualmente suspensa. A imprensa francesa relata que a mulher corre o risco de ter seu caso encaminhado ao Supremo francês, onde poderá sofrer uma pena máxima de 10 anos de prisão e uma multa de 225.000 euros (uns 1.200.000 reais).
Curiosamente, nenhum órgão de imprensa francês sequer pensa em citar o nome dos envolvidos. Esquisito isso devido ao fato de que não deve ser muito difícil saber o nome de uma juíza, ex assessora de ministro casada com um advogado famoso.
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