À medida que as infecções pelos novo coronavírus seguem subindo a um ritmo vertiginoso, o governo dos Estados Unidos vai se preparando para a catástrofe. Segundo informou a Bloomberg, o Departamento de Defesa encomendou 100.000 sacos para cadáveres para um "possível uso civil". O SARS-CoV-2 se estendeu pelos 50 estados e segundo o registro da Universidade Johns Hopkins há nesse momento 217.661 casos confirmados no país, com 5.153 mortes, mas este número que você acaba de ler provavelmente já seja incorreto porque o número aumenta a cada hora. |
Os Estados Unidos se tornou a nação com o maior número de casos confirmados e o número de mortos já supera as cifras dos tristemente famosos atentados de 11 de setembro. A previsão é que ainda aumente em várias ordens de magnitude.
Segundo a Bloomberg, a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA por suas siglas em inglês) solicitou os 100.000 sacos através do Departamento de Defesa. A primeira parte do pedido procede de um depósito com 50.000 bolsas de nylon originalmente pensadas para uso em zonas de combate. A FEMA não forneceu à agência de logística uma data concreta sobre quando precisa dos sacos, mas as fontes da Bloomberg asseguram que as quer o quanto antes.
Um porta-voz da FEMA explicou que tão só é um caso de planejamento prudente em caso de contingências mortuárias. O general Jeff Taliaferro acrescentou que a FEMA também solicitou que o exército preste apoio para assuntos mortuários em Nova York. Segundo as últimas informações da Casa Branca, o Governo considera uma cifra de ao redor de 200.000 mortos em caso que Trump gerencie a situação muito bem.
- "Você está falando de 2,2 milhões de mortos”, disse Trump durante uma conferência de imprensa celebrada nesta mesma semana em referência às estimativas mais pessimistas. - "Se conseguirmos manter esse número baixo a, digamos, 100.000. É um número horrível, talvez menos, mas digamos 100.000. Se conseguimos manter o número entre 100 e 200.000 teremos feito um muito bom trabalho."
Ao mesmo tempo, o presidente de Estados Unidos se propôs nesta mesma semana um plano para relaxar as normas de distanciamento social. As próprias normas que são fundamentais para deter esta pandemia. Por sorte ele acabou desistindo dessa ideia. Ao menos por agora. A edição dos últimos dias do presidente foi muito ocupada enviando barcos de guerra para a costa de Venezuela para lutar contra o narcotráfico em vez de centrar-se em baixar a curva do covid-19 em seu próprio país.
De fato, Trump depreciou a importância da nova doença durante semanas, negando-se a mobilizar todos os recursos disponíveis quando ainda tinha tempo para isso. Por outro lado, segundo críticos, não é o único culpado. O governo da cidade de Nova York e sua secretaria de saúde também tem culpa no cartório. Quando o governo federal impôs restrições de viagem da China, convidaram a população a celebrar o ano novo chinês no bairro chinês, em espaços públicos, etc. Mas agora que são o epicentro principal com quase a metade dos casos americanos obviamente têm o inimigo perfeito a quem jogar a culpa. Vale o mesmo para San Francisco.
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