Um relatório de inteligência, classificado, enviado à Casa Branca concluiu que a China mascarou deliberadamente a quantidade de casos e mortes de coronavírus dentro de suas fronteiras e trabalhou ativamente para ocultar a gravidade do surto. Bloomberg News citou três funcionários familiarizados com o relatório, observando que eles pediram para não serem identificados porque o relatório é secreto e se recusaram a detalhar seu conteúdo. Mas, segundo eles, as informações públicas chinesas sobre casos e mortes são intencionalmente incompletas. Supostamente, o relatório foi entregue à Casa Branca na semana passada. |
Embora tenha ficado claro desde janeiro que a China está mentindo sobre o vírus, a mídia ocidental e a Organização Mundial da Saúde continuaram a posar de papagaio de pirata das fakenews da mídia estatal chinesa.
Os dados da Universidade Johns Hopkins sugerem que a China relatou publicamente apenas 81.589 casos e 3.318 mortes. Esses números de óbitos já foram eclipsados pela Itália, Espanha, França e EUA. Nas próximas 24 horas, o Irã deverá fazer parte deste infame top 5.
A China agora está revogando as ordens de quarentena e reabrindo as áreas afetadas, apesar da subnotificação de casos de coronavírus, omitindo, por semanas, os portadores assintomáticos, e revisando repetidamente sua metodologia de contagem. Já estão sendo relatados novos aglomerados de surtos de coronavírus no país. Há também reportagens sobre as milhares de urnas em casas funerárias em Wuhan, juntamente com estatísticas de cremação, que não são compatíveis com o número de casos e mortes registrados pelo governo chinês.
No início desta semana, a Dra. Deborah Birx, coordenadora da Força-Tarefa de Coronavírus da Casa Branca, criticou a China pelos dados ocultos, proclamando que o país enganou os cientistas sobre a gravidade do surto.
- "Acho que a comunidade médica interpretou os dados chineses como sendo sérios, mas menores do que se esperava", declarou ela. - "Porque acho que provavelmente estávamos perdendo uma quantidade significativa dos dados."
Deborah acrescentou que ela e outros especialistas acham que estão vendo um surto comparável ao SARS ao revisar os dados chineses. No entanto, a SARS teve apenas 8.098 casos em todo o mundo e 774 mortes, números que agora parecem irremediavelmente desproporcionais em comparação com o surto de coronavírus.
De qualquer forma, esta não é a primeira vez. Em 2003, o New York Times informou que a China admitiu subnotificar o número total de casos de SARS.
Respondendo às notícias do novo relatório de inteligência dos EUA, Hu Xijin, editor-chefe da Global Times, estatal da informação chinesa, declarou que é uma tentativa de desviar a atenção das mortes nos Estados Unidos e na Europa.
- “Para falsificar os dados de vítimas, quais departamentos foram implantados? Quem implementou o plano?", Disse Hu. - "Isso envolveria muitos departamentos diferentes em muitos lugares para obter o número total. Se um deles falsear uma vez, eles precisam falsear o tempo todo. O risco de estragar tudo pode ser muito alto."
O secretário dos EUA Mike Pompeo criticou continuamente a "campanha intencional de desinformação" da China, e, segundo ele, está claro que o último relatório de inteligência sobre os subterfúgios chineses se encaixa na perspectiva do governo britânico, com consultores científicos estimando que as coisas poderiam ser 40 vezes piores na China do que o Partido Comunista Chinês (PCC) admite.
- "Há uma campanha de desinformação nojenta e inaceitável", disse uma fonte anônima do governo ao Mail Online na semana passada. - "Eles [o governo chinês] sabem que estão errados e, em vez de admitirem, continuam espalhando mentiras."
Laboratórios chineses teriam identificado um vírus misterioso portando um novo patógeno altamente infeccioso já no final de dezembro do ano passado, mas receberam ordens expressas do PCC para interromper os testes, destruir amostras e suprimir as notícias.
Com efeito, desde que o surto começou em dezembro, foi reconhecido que a China está mentindo sobre os números verdadeiros. Um estudo científico da Universidade de Southampton, no Reino Unido, descobriu que, se a China agisse mais cedo para combater o coronavírus, a disseminação adicional poderia ter sido quase inteiramente evitada e não teria se tornado uma pandemia global.
Ficou claro que os primeiros casos do vírus chinês foram relatados já em meados de novembro e, no mais tardar, início de dezembro. Alguns cientistas inclusive estimam que o primeiro salto do vírus de animais para humanos provavelmente ocorreu em outubro na cidade de Wuhan.
No entanto, em vez de agir imediatamente, o governo chinês esperou até 23 de janeiro antes de emitir ordens de quarentena para os 11 milhões de pessoas que moram em Wuhan.
O PCC também trabalhou ativamente para suprimir e punir jornalistas, médicos e cientistas que tentavam emitir alertas, e mentiu para o mundo alegando que "não havia evidências" de transmissão de homem para homem, quando já sabia que sim.
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