A pandemia não terminará dentro de um par de meses e uma nova onda do coronavírus poderia começar dentro de meio ano, segundo afirma o doutor Zhang Wenhong, diretor do departamento de doenças infecciosas do hospital de Huashan, em Xangai. O médico acrescenta, que graças à experiência obtida, sobretudo no âmbito do diagnóstico, o surto da doença não será tão "grave" como o atual, em uma entrevista ao Caixin, um portal de notícias privado, o que de certa forma dá credibilidade ao fato, já que a mídia oficial estatal chinesa se notabilizou nos últimos tempos em mentiras. |
- "Europa e Estados Unidos estão por atingir seu auge e seu ponto de volta pelo número de contágios, mas os surtos recém começaram em outras partes do mundo. Tomando isto em consideração, a pandemia poderia ser contida em três ou quatro meses", afirma o médico. - "A nova onda poderia iniciar em meados de dezembro. Uma nova pandemia internacional é muito provável", agrega.
Wenhong, quem encabeça a luta contra o coronavírus em a cidade de Xangai, sublinha o fato de que os novos surtos foram registrados em países com recursos médicos insuficientes e uma economia menos desenvolvida. Em particular, destaca os casos da África, América do Sul e Índia. Segundo o especialista, estas circunstâncias implicam certa incerteza na luta global contra a pandemia.
Por outro lado, as autoridades municipais de Pequim impuseram drásticas medidas por temor a um novo surto do coronavírus SARS-CoV-2 que possa chegar de outras regiões da China, segundo informa a agência AFP.
Depois de terem alegadamente controlado em grande parte a pandemia, as autoridades chinesas proibiram a entrada de estrangeiros em seu território por temor aos "casos importados", que ironicamente eles exportaram antes.
No entanto, a capital foi além, implementando uma quarentena obrigatória de 14 dias para todos aqueles que chegam de outras partes do país, inclusive ainda que tenham dado negativo nos testes de covid-19.
A Agência XinhuaNet informou hoje que a cidade de Suifenhe, localizada no extremo nordeste do país e que compartilha 27 quilômetros de fronteira com a Rússia, adaptou um edifício de escritórios de 13 andares em instalações hospitalares para receber pacientes assintomáticos ou com sintomas leves de coronavírus. No distrito há mais de 300 casos da doença.
Prédio transformado em Hospital em Suifenhe.
Vindo de uma máquina de propaganda do governo chinês, fica difícil saber se trata-se de terrorismo mediático ou acobertamento do que realmente está acontecendo nesse momento na China, sobretudo quando o PCC restringiu a publicação de artigos acadêmicos sobre origem do vírus de Wuhan.
Artigos publicados por duas universidades chinesas tinham orientações de que quaisquer artigos relacionados com a origem do vírus deveriam passar pelo crivo de Xi Jinping, que agora quer controlar a narrativa sobre o coronavírus. Os artigos foram deletados, mas o "santo print-screen" do Archive.org está aí para confirmar a história.
O número total de pessoas infectadas com coronavírus no mundo superou os 1.985.135, segundo os últimos dados proporcionados pela Universidade Johns Hopkins. A cifra de mortes atingiu 125.344 a nível mundial. O maior número de casos de infecção por coronavírus foi registrado nos EUA., seguido por Espanha, Itália e França.
Na América Latina, Brasil segue sendo o país que soma um maior número de contágios, com 24.232 casos confirmados, seguido por Peru, Chile e Equador. Com efeito, e, se não se tratar de algum problema de subnotificação, isso pode sugerir uma boa notícia: é o sétimo dia consecutivo que o número de infectados diários cai no Brasil.
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