Várias fontes não reveladas disseram ao canal de notícias Fox News que o coronavírus vazou de um laboratório em Wuhan e que a Organização Mundial de Saúde foi "cúmplice" em ajudar a China a encobrir a verdade por trás do surto. Não obstante, o SARS-CoV-2 não teria se originado como uma arma biológica, senão como uma estratégia atrapalhada chinesa para demonstrar que seus esforços para identificar e combater vírus são iguais ou superiores às capacidades dos Estados Unidos. |
- "Várias fontes foram informadas sobre os detalhes de ações iniciais do governo da China e viram materiais relevantes", segundo relatou a reportagem.
Uma funcionária do laboratório de Wuhan teria sido a paciente zero ao contrair o vírus de um morcego e depois acabou espalhando a doença entre a população da cidade. Segundo as fontes, isso representa o "disfarce mais caro do governo de todos os tempos" e "a Organização Mundial da Saúde foi cúmplice desde o início ajudando a China a mascarar toda a história".
As autoridades chinesas teriam criado a narrativa de que o vírus emergiu do mercado molhado de Wuhan, apesar do morcego específico não ter sido vendido no local, a fim de criar uma distração da verdadeira fonte do surto. Segundo John Roberts, da Fox News:
- "Várias fontes estão nos dizendo que o governo dos EUA agora tem a certeza absoluta de que, embora o coronavírus seja um vírus que ocorre naturalmente, ele emanou de um laboratório de virologia em Wuhan."
A China 100% suprimiu e alterou dados. Amostras foram destruídas, as áreas contaminadas foram higienizadas, alguns relatórios antigos foram apagados e artigos acadêmicos foram deletados. Médicos, blogueiros e professores que tentaram alertar o mundo também foram silenciados por Pequim.
A OMS ampliou repetidamente a propaganda chinesa sobre a disseminação do vírus, incluindo a afirmação errônea de 14 de janeiro de que nenhuma transmissão de humano para humano ocorreu quando, de fato, aconteceu em novembro.
Como a conspiranoia ganhou força novamente
A conspiranoia voltou à cena na semana passada quando o Mail Online publicou documentos confirmando que o regime chinês estava colhendo, desenvolvendo e testando novos coronavírus em mamíferos usando dinheiro dos EUA sob o governo do ex-presidente Obama.
A história do vírus de laboratório ganhou ainda mais crédito quando na terça feira passada o Pentágono, através do General Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, confirmou que estavam investigando a possibilidade de que o coronavírus mortal veio do laboratório de pesquisa biológica em Wuhan. Milley fez os comentários em uma entrevista coletiva transmitida pela PBS. Assista a partir da marca de 20 minutos:
Vazamento acidental
A teoria do vazamento acidental também é apoiada pelo fato de que, segundo um estudo dos próprios chineses, o novo coronavírus é 96,2% idêntico a uma cepa viral detectada em morcegos-ferradura da província de Yunnan, que fica a mais de 600 milhas de Wuhan.
Outras pesquisas chinesas confirmaram isso e citaram testemunhos de cerca de 60 pessoas que viveram ou permaneceram em Wuhan por longos períodos, dizendo que o morcego nunca foi uma fonte de alimento na cidade e nenhum morcego era comercializado no mercado.
O documento da pesquisa, enviado ao Research Gate em 6 de fevereiro, concluía que "o coronavírus assassino provavelmente se originou de um laboratório em Wuhan". No entanto, o artigo foi removido do Research Gate em 14 ou 15 de fevereiro, de acordo com os arquivos da Internet, e seu autor tomo chá de sumiço.
Documento oficial confirma o descaso do governo chinês com o vírus
Documentos internos do governo chinês obtidos pela Associated Press provam que Xi Jinping já sabia com certeza que o surto de coronavírus na China era uma "epidemia" e era altamente contagioso entre os seres humanos em meados de janeiro, mas simultaneamente a China disse (ou em conluio) à Organização Mundial da Saúde que não havia evidência de transmissão de humano para humano.
Em uma parte do memorando confidencial, intitulado "Entendimento sóbrio da situação", reconhece que casos agrupados sugerem que existe a transmissão de humano para humano é possível:
- "Com a chegada do Festival da Primavera, muitas pessoas estarão viajando, e o risco de transmissão e disseminação é alto", diz o memorando, acrescentando: - "Todas as localidades devem se preparar e responder a uma pandemia."
As informações provam que o governo chinês mentiu (ou teve a cumplicidade) da OMS, que enviou esse tweet infame na mesma data, 14 de janeiro, referenciada nos documentos chineses:
O que diz o regime chinês?
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, se ampara no colo da Organização Mundial de Saúde, ao responder que não há evidências de que o novo coronavírus tenha sido desenvolvido em um laboratório chinês.
- "A OMS disse em várias ocasiões que não há evidências de que o coronavírus tenha sido criado em laboratório", disse Zhao.
A situação mostra, cada vez mais, evidências de tramoia entre a China e OMS, a ponto de que muitos órgãos de imprensa, que antes diziam que o "vírus vazado" era notícia falsa, estejam reconsiderando. De fato, não seria a primeira vez que um vírus vazou de um laboratório chinês. O vírus da SARS escapou duas vezes do Instituto Chinês de Virologia de Pequim em 2004, um ano após a disseminação ter sido controlada.
Muitos acreditam que o subterfúgio continuado da China em relação ao surto de coronavírus e as acusações bizarras de que foram disseminadas pelas forças armadas dos EUA sejam uma recorrente artimanha para desviar a atenção da possibilidade desse vírus ter realmente vazado do laboratório de Wuhan.
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