Na aldeia de Kepuh, Java Central, as pessoas têm coragem de se aventurar do lado de fora de suas casas, correndo o risco de ficarem cara a cara com o "pocong" ou fantasmas encobertos, figuras lendárias que representam a alma de pessoas mortas presas em suas roupas funerárias. O pocong monitora os turistas que chegam à vila e garantem que os residentes fiquem dentro de casa o máximo possível, para impedir que espalhem o coronavírus potencialmente mortal. Bastante incomum para fantasmas conhecidos como assustadores no folclore indonésio, mas, novamente, esses não são o pocong habitual. |
Os fantasmas são, na verdade, jovens voluntários que tentam ajudar os líderes das aldeias a manter as pessoas em seus próprios lares. E se isso significa vestir-se como fantasmas e usar maquiagem assustadora, que assim seja. De fato, foram os jovens da comunidade que propuseram a idéia ao chefe da aldeia, e ele foi inteligente o suficiente para aceitar.
A boa notícia é que a técnica não convencional parece estar funcionando. Desde que o pocong apareceu, pais e filhos não deixaram suas casas por nada, e as pessoas não se reúnem ou permanecem nas ruas após as orações da noite.
Com efeito, nos últimos três dias, nenhum residente foi visto saindo à noite. Aparentemente, eles têm medo do fantasma falso. Em Lechería, no estado de Anzoátegui, na Venezuela, alguém teve uma ideia similar ao se disfarçar de "morte" para alertar os cidadãos a ficarem em casa.
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