Certas doses de luz ultravioleta podem destruir quase por completo o SARS-CoV-2, supostamente sustenta um grupo de pesquisadores e uma empresa de iluminação. A companhia Signify, líder mundial em iluminação profissional, e o Laboratório Nacional de Doenças Infecciosas Emergentes (NEIDL, por suas siglas em inglês) da Universidade de Boston, realizaram pesquisas que validam a efetividade das fontes de luz UVC contra o coronavírus, asseguram em comunicado de imprensa publicado pela empresa. |
Desde o começo da pandemia de covid-19, Anthony Griffiths, professor associado de microbiología na Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, vem trabalhando com sua equipe no desenvolvimento de ferramentas para apoiar o avanço científico neste campo.
Durante a investigação, trataram o material inoculado com diferentes doses de radiação UVC proveniente de uma fonte de luz e avaliaram a capacidade de desativação em diversas condições. A equipe conseguiu uma redução do vírus de 99% em apenas 6 segundos.
- "Os resultados de nossos testes mostram que expostos a uma dose específica de radiação UVC, os vírus se desativaram por completo: em matéria de segundos já não detectamos nenhum vírus", explicou Griffiths. - "Estamos muito entusiasmados com estes achados e esperamos que isto acelere o desenvolvimento de produtos que possam ajudar a limitar a propagação do covid-19."
Por sua vez, o diretor executivo da Signify, Eric Rondolat, assinalou que sabiam que a luz ultravioleta era eficaz contra os vírus em general, mas não estavam seguros se era esse o caso do SARS-CoV-2. Não obstante, depois de múltiplas provas, puderam comprovar.
- "É uma medida preventiva, o que significa que estamos desinfetando objetos, meios, superfícies e o ar", detalhou Rondolat a CNBC News, agregando que as escolas, escritórios, hospitais, armazéns e fábricas poderiam ser desinfetados desta maneira no futuro.
As lojas também poderiam usar uma câmera de luz UVC para desinfetar a roupa após que as pessoas tenham experimentado, agregou o executivo da empresa.
A Desorganização Mundial de Saúde, em sua página de conselhos sobre a doença de coronavírus ao público, alerta que lâmpadas ultravioletas não devem ser usadas para desinfetar as mãos ou outras áreas da pele, já que a radiação UV pode causar irritação na pele e causar sérios danos aos olhos.
De qualquer forma, tudo o que temos é um comunicado de imprensa de uma empresa, nenhum paper foi apresentado sobre a pesquisa até agora. A coisa fica ainda mais estranha quando os próprio NEIDL só tem um artigo em seus registros internos que linkam o artigo da CNBC.
- "A empresa de iluminação Signify diz que uma de suas luzes ultravioletas pode 'degradar' o coronavírus em questão de segundos", diz o artigo, sem fazer referência ao próprio laboratório que, segundo a Signify, validou a eficiência das lâmpadas UV. Parece que tem angu neste caroço.
Por outro lado, já não há dúvidas sobre a utilização da radiação UV para desinfetar ambientes internos da presença do novo coronavírus. O Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, criou um rodo higienizador que emite radiação UV, visando descontaminar pisos de hospitais e eliminar o vírus, reduzindo a propagação da covid-19.
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Comentários
Um hipermercado em Osasco/SP colocou uma câmara de luz ultravioleta onde vc introduz o carrinho para desinfetar as compras.
Não vi funcionando ainda.