A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou segunda-feira que não visitará o Instituto de Virologia de Wuhan durante sua investigação sobre as origens do coronavírus, apesar do laboratório ter amostras de coronavírus quase exatamente iguais às que causaram uma pandemia global e da recorrente desconfiança de que o próprio SARS-CoV-2 teve origem ali. A entidade afirmou que sua missão buscará apenas - "...promover o entendimento dos animais hospedeiros e verificar como a doença saltou entre animais e humanos." |
Como observa o Independent, o anúncio sugere que a teoria do vírus sendo modificado ou vazado do laboratório de Wuhan já foi completamente descartada pela OMS. Além disso, o órgão se recusou a fornecer detalhes sobre os locais que visitará durante sua investigação na China. Como observa a reportagem:
- "Há informações anteriores que o laboratório possuía uma amostra de coronavírus, que era 96,2% idêntico ao SARS-CoV-2, por quase uma década. Isso levou a especulações sobre a origem do vírus..."
Vários pesquisadores e cientistas de destaque também observaram que o laboratório deve ser investigado diante desse fato. Também emergiu anteriormente que o Instituto de Virologia de Wuhan recebeu uma remessa roubada de alguns dos patógenos mais mortais do mundo, apenas algumas semanas antes do surto do coronavírus. Igualmente é sabido que o laboratório estava mexendo com patógenos naturais e modificando-os para se tornarem mais infecciosos.
Dados de inteligência em todo o mundo também pediram que o laboratório de Wuhan fosse investigado, mas, ao que parece, Tedros Adhanom Ghebreyesus não está muito inclinado a magoar Xi Jinping.
Entretanto, se o organismo vai fazer cara de paisagem para a situação, há relatos de que virologistas chineses fugiram de Hong Kong e efetivamente desertaram para o Ocidente com evidências contra o Partido Comunista Chinês sobre seu papel na pandemia de covid-19.
A Dra. Li-Meng Yan, especialista em virologia e imunologia na Escola de Saúde Pública de Hong Kong, fugiu de Hong Kong em 28 de abril em um voo para os Estados Unidos, sabendo que, se fosse capturada, poderia ser presa ou "suicidada".
Ela afirmou que o regime chinês sabia sobre a covid-19 muito antes de afirmar que sim, e que seus supervisores, alguns dos principais especialistas no campo, ignoraram a pesquisa que ela estava conduzindo no início da pandemia que, segundo ela, poderia ter salvado vidas.
Li-Meng agora vive escondida e com medo por acreditar que sua vida corre perigo. Ela teme que nunca mais possa voltar para sua casa e tenha que viver com a dura verdade de que provavelmente nunca mais verá seus amigos ou familiares.
Ela não foi a única a desertar, segundo o ex-estrategista da Casa Branca, Steve Bannon, outros cientistas do Instituto de Wuhan e de outros laboratórios fugiram para o Ocidente e estão "entregando evidências" contra o PCC por seu papel na pandemia. Ele disse ao Mail Online que os desertores estão cooperando com agências de inteligência nos Estados Unidos, Europa e Reino Unido, que reuniram evidências para contestar a alegação do PCC de que a pandemia se originou em um mercado molhado.
- “Eu acho que elas [agências de espionagem] têm inteligência eletrônica e fizeram um inventário completo de quem forneceu acesso a esse laboratório. Eu acho que eles têm evidências muito convincentes.", disse ele. - "A inteligência dos EUA, juntamente com o MI5 e o MI6, estão tentando construir um processo legal muito completo, o que pode levar muito tempo. Não é como James Bond."
Por seu lado, a OMS, depois de passar pano para o governo chinês, afirmando que a China tinha tudo sobre controle no começo do surto, recentemente alterou furtivamente uma linha do tempo em seu site, afirmando que "não havia sido convidada" pela China para investigar o surto, e que foi um funcionário do órgão que relatou a existência dele em Wuhan.
De fato, a entidade vem sendo continuamente criticada por apoiar os pontos de discussão do Partido Comunista e acreditar que a OMS vai mesmo fazer uma investigação imparcial é o mesmo que crer na história da carochinha.
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