O primeiro Bugatti elétrico em décadas é, literalmente, um brinquedo, caro por suposto

Eu ia dizer apenas "primeiro Bugatti elétrico" até investigar um pouquinho e me dar conta que em 1931 a Bugatti contava com o Type 56, um carro elétrico. Quase um século depois a companhia volta a lançar ao mercado outro modelo, ainda que neste caso não parece que vá competir diretamente com a Tesla. Isso se deve ao fato que a o fabricante de automóveis apresentou o Baby II, uma réplica elétrica em escala de 75% do Type 35, isto é, mais próximo de um "brinquedo" funcional do que um automóvel que você usaria para uma excursão pela estrada.

De fato, nem como brinquedo é a primeira versão da Bugatti, porque o Baby I original foi produzido com uma escala de 50%, pensado para crianças de até 8 anos, entre 1927 e 1936. Naquela época venderam um total de 500 unidades . Sua segunda versão, no entanto, pode ser dirigida por crianças e adultos, e também se trata de uma oferta limitada de 500 carros.

O brinquedo estará disponível em diferentes versões: o Novice, com uma velocidade máxima de 20 km/h, Expert que pode atingir os 45 km/h e Vitesse, que com seus 13,4 cavalos pode acelerar até 70 km/h. Ademais, terá um de luxo, o Pur Sang, com uma carroceria especial de alumínio fabricada a mão.

De qualquer forma diríamos que estamos ante um brinquedo ao alcance de poucos, talvez para as crianças de uma família muito endinheirada, já que a versão básica custará em torno de 35.000 dólares (180 mil reais), 51.000 dólares (260 mil) pelo Vitesse, e até quase 68.600 dólares (350 mil) pelo modelo Pur Sang.

Quanto a suas características, também dependem do modelo e cada um vem com distinto jogos de baterias. Segundo o modelo, o mini Type 35 tem um autonomia de 25 a 50 quilômetros com uma carga.

Ainda que existam modelo de carros em escala para colecionadores muito caros, é muito possível que esse se trate do carro em escala mais caro do mundo.