Recentemente se tornou viral um vídeo gravado por drone na província tailandesa de Nakhon Pathom, no momento em que 10.000 patos eram liberados em um campo de arroz. Tradicionalmente, quando os agricultores terminam de colher sua lavoura, os criadores, por sua vez, liberam essas aves, que instintivamente se dirigem às áreas inundadas em busca de pragas como caracois, que se escondem ali. Os patos são soltos depois de permanecer 20 dias em um curral. Então passam 5 meses nos campos, e regressam depois às granjas para pôr ovos durante os três anos seguintes. |
Trata-se de um método tradicional de integrar as aves na região com a produção de arroz, chamado "patos que perseguem campos".
- "O benefício (para o criador) é que reduzimos os custos para alimentar os patos", explicou o criador Apiwat Chalermklin. - "E por outro lado, para os agricultores de arroz, os patos ajudam a comer as pragas, com o qual podem reduzir o uso de substâncias químicas e pesticidas", acrescentou.
Chalermklin tem quatro pataquadas que se movem por diferentes plantações da província, na qual os agricultores normalmente obtêm três colheitas de arroz ao ano. Esperam que o trabalho de limpeza no terreno, que aparece no video, de 67 hectares, tome algo mais de uma semana.
A utilização de patos e marrecos nas lavouras de arroz do Sudeste Asiático, é uma tradição bem antiga. Este modelo de integração animal-lavoura se tornou bem sucedido porque é benéfico no controle de insetos e ervas daninhas sem a necessidade de pesticidas. Além de de se alimentarem das ervas e insetos, as aves acabam também fertilizando a área com seus dejetos, diminuindo assim a necessidade de fertilizantes.
Como dá para notar no vídeo anterior, as aves foram transportadas de caminhão entre a granja e a plantação, mas há criadores que não podem se dar ao luxo de contratar um transporte. Então pastoreiam seus patos desde a granja até a área de plantação.
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