Artista funde surrealismo com realismo para desafiar a percepção do que é real e fantasia

Lápis e papel ou cartolina, estas são todas as ferramentas de trabalho deste artista autodidata. Bom, isso e a falta de limites, com a qual o artista Jono Dry trabalha na mais absoluta liberdade criativa. Ele consegue, de alguma forma, fundir à perfeição realismo P&B dos detalhes e dobras com o surrealismo de seu mundo próprio, tendo como resultado impressionantes pinturas, tecnicamente perfeitas, conceitualmente ricas.

Dica do amigo Rusmea, via Facebook, a minuciosidade do trabalho de Jono é tal, que resulta complicado encontrar um pedaço de papel em branco sem grafite, o que faz com que sua obra tenha um ar dramático, enigmático, quase teatral... por vezes meios assustador.

- "Desfruto a ideia de não ter limites com meu trabalho. Quando o único limite é sua imaginação, se torna em um maravilhoso desafio ver o quanto pode ser esticado", explicou o artista em um comunicado em seu site pessoal. - "Sinto que estou constantemente explorando e superando os limites de minha própria imaginação com o objetivo de encontrar algo em que valha a pena empregar o tempo, dando vida em forma de desenho."

Esta precisão e o grande tamanho de suas obras, fazem com que cada uma delas possa levar ao redor de seis meses de trabalho, e que, inclusive, em ocasiões, fique insone por dias.

- "Me inspiro em tudo o que me rodeia. Tem sido uma experiência interessante para mim ficar vendo constantemente as coisas com o potencial de transformar uma situação em um desenho. Encontro inspiração nas pessoas e na natureza. Gosto de ver como as pessoas interagem com os demais, com a natureza e a observação das relações entre ambos", contou Jono em seu Instagram.

Desta maneira, o artista parte das situações do mundo real para desafiar nossa percepção e esquecer o estabelecido, e está claro que ele faz com muita arte e horas de trabalho.

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