Reverenciamos Leonardo da Vinci por sua variada obra, mas ainda mais por sua imaginação. A maioria de nós, se tivéssemos vivido no final do século 15 ou início do século 16, estaria perfeitamente contentes em ter pintado a Mona Lisa. Mas Leonardo também tinha projetos em uma série de outros domínios, a maioria deles não estritamente artísticos, como a matemática, engenharia, invenção, anatomia, arquitetura, botânica, poesia e música. |
Seus empreendimentos na ciência e engenharia fizeram dele o polímata arquetípico "homem da Renascença", mas ele também foi um homem antes de seu tempo: a maioria das invenções que ele criou e documentou em seus escritos não poderia ter sido construída quando ele viveu.
Ao longo dos últimos seis séculos, no entanto, os desenvolvimentos tecnológicos tornaram cada vez mais as máquinas de Leonardo possíveis, ou pelo menos concebíveis para o não-visionário. Tomemos, por exemplo, a ponte apenas posta à prova com sucesso quando os pesquisadores do MIT a imprimiram em 3D em 2019.
Infelizmente, por mais que nossos materiais sejam avançados no século 21, eles ainda não provaram ser iguais ao ornitóptero, uma plataforma destinada a conceder ao homem o poder de voar, dando-lhe um par de asas semelhantes às de um pássaro. Mas você pode ver isso em ação no breve vídeo no topo deste post, o primeiro de uma série chamada "Da Vinci Reborn".
Produzidos pelo criador de software 3D Dassault Systemes, esses vídeos revelam o funcionamento interno das invenções de Leonardo, construídas e não construídas. Além de seu ornitóptero fantasioso, eles renderizam de forma realista seu hodômetro, broca autocentrante, parafuso aéreo e ponte autoportante. Uma coisa é ver essas máquinas diagramadas e ouvi-las explicadas, mas outra bem diferente é testemunhá-las colocadas em ação em imagens geradas por computador.
Mesmo que esses vídeos nos ajudem a entender como as criações engenhosas de Leonardo funcionavam, eles nos lembram que o próprio Leonardo teve que inventá-las sem o benefício do design auxiliado por computador, com pouco mais, na verdade, do que caneta, papel e as ferramentas da era renascentista à mão.
Para ele, quando a furadeira autocentrante perfurava uma tora ou o parafuso aéreo alçava voo, isso acontecia apenas em sua imaginação. Só lá ele pôde testar, refinar e remontar os mecanismos que, juntos, constituíram muitas das invenções que ainda hoje nos impressionam.
Deve ser algo como entrar na mente de Leonardo, então, experimentar o playground do Castelo Da Vinci projetado por Dassault, que virtualmente coloca essas invenções e outras no gramado em frente ao Château du Clos Lucé.
Foi lá que o grande homem da Renascença chegou ao fim de sua vida em 1619, quando trabalhou para o rei Francisco I depois que o monarca francês recapturou Milão quatro anos antes. O próprio Leonardo certamente apreciaria esse toque geográfico, e ainda mais, o fato de que a humanidade ainda está trazendo essa alta tecnologia para apoiar o projeto de compreensão de sua obra.
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